Depois de algum tempo sem confabular com vocês volto a escrever. No Dia das Mães não poderia deixar de abrir meu coração mais uma vez. Quero falar sobre o amor de mãe - não apenas daquela que carrega um bebê por meses no útero, mas daquelas que os carregam no útero da vida por todo o sempre desde o seu encontro com aquele ou aquele a quem tem como filho.
O desconhecimento de muitas pessoas sobre a intensidade possível do amor de uma mulher por um filho que não saiu do seu ventre ainda é muito grande. Não sei se por preconceito, por arrogância ou por medo. Sim. Preconceito, porque ainda tem muita gente que acha que quem pariu é que deve balançar o berço ou que sabe balançar o berço. Mas não falo do berço - cama. Falo da vida, do cuidar, do amar. Arrogância, provavelmente por achar que pode ser melhor que outras mulheres porque teve a capacidade de gerar em seu ventre. E medo, porque no fundo sabe que para amar não é necessário que o filho tenha o mesmo sangue, que se pareça fisicamente com você...
Meu filho Acácio - Cacá - me foi trazido na mala por meu querido Roberto. Quando o conheci ele tinha 4 anos e meio e vivia a dor da separação dos pais há pouco mais de seis meses. Ainda como amiga de Roberto, procurei lhe dar carinho. Depois, como namorada, companheira e mulher do seu pai, amor da adolescência reencontrado na vida adulta, procurei lhe dar carinho, amor, educação, sins e nãos mesmo sem ele ter sido gerado dentro de mim. Algumas amigas me sugeriam evitar ser mãe e ser apenas amiga. "Não se desgaste", recomendavam, quando me preocupava com seu rendimento na escola. Mas não sei amar pela metade. Não podia ter uma criança ao meu lado e não buscar contribuir para o seu crescimento espiritual, moral e intelectual.
Tivemos conflitos como qualquer mãe e filho. Creio termos carinho, amor e respeito do mesmo jeito que mãe e filho biológico. Até a sua mãe biológica, Isa (que retornou ao plano espiritual há pouco mais de quatro anos), percebeu que o meu amor e o meu cuidado não o roubaria dela e me permitiu ser a segunda mãe quando ele entrava na adolescência. Nossos cuidados se complementavam.
É certo que sofri e chorei muito por não terem vindo irmãos para Acácio. Mudanças na natureza impossibilitaram esse sonho. A maternidade via adoção não foi concretizada porque é preciso dois "quereres" - de uma mãe e de um pai. E Roberto, por desconhecimento, preconceito e medo, nunca quis. Não desisti do sonho de uma família com três filhos. Por acreditar em reencarnação, ambos, assumimos um compromisso para um futuro vindouro.
Além de Cacá dedico meu amor de mãe a dois dos meus sobrinhos. Amo a todos os 26 filhos das minhas irmãs e irmãos, mas as circunstâncias me fizeram dedicar atenção especial, em muitos momentos, a Val e Junior. Sei, e eles sabem, que são filhos biológicos de minha irmã Mirian e meus filhos do coração e da minha irmã Aparecida. Amamos, cuidamos, perdemos noite, repreendemos, estimulamos ... amamos um amor de mãe.
Sei que todos os dias são das mães, dos pais e dos filhos. Mas lembro a todas as mães que amar é também saber dizer não. Que Deus lhes (me) dê sabedoria para saber o momento das permissões e das negações. Quando nossos filhos crescem sabendo a importância do sim e do não, tem mais chance de serem pessoas melhores e de contribuírem para um mundo de paz.
O desconhecimento de muitas pessoas sobre a intensidade possível do amor de uma mulher por um filho que não saiu do seu ventre ainda é muito grande. Não sei se por preconceito, por arrogância ou por medo. Sim. Preconceito, porque ainda tem muita gente que acha que quem pariu é que deve balançar o berço ou que sabe balançar o berço. Mas não falo do berço - cama. Falo da vida, do cuidar, do amar. Arrogância, provavelmente por achar que pode ser melhor que outras mulheres porque teve a capacidade de gerar em seu ventre. E medo, porque no fundo sabe que para amar não é necessário que o filho tenha o mesmo sangue, que se pareça fisicamente com você...
Foto no seu aniverário de 26 anos (em junho fará 29) |
Meu filho Acácio - Cacá - me foi trazido na mala por meu querido Roberto. Quando o conheci ele tinha 4 anos e meio e vivia a dor da separação dos pais há pouco mais de seis meses. Ainda como amiga de Roberto, procurei lhe dar carinho. Depois, como namorada, companheira e mulher do seu pai, amor da adolescência reencontrado na vida adulta, procurei lhe dar carinho, amor, educação, sins e nãos mesmo sem ele ter sido gerado dentro de mim. Algumas amigas me sugeriam evitar ser mãe e ser apenas amiga. "Não se desgaste", recomendavam, quando me preocupava com seu rendimento na escola. Mas não sei amar pela metade. Não podia ter uma criança ao meu lado e não buscar contribuir para o seu crescimento espiritual, moral e intelectual.
Tivemos conflitos como qualquer mãe e filho. Creio termos carinho, amor e respeito do mesmo jeito que mãe e filho biológico. Até a sua mãe biológica, Isa (que retornou ao plano espiritual há pouco mais de quatro anos), percebeu que o meu amor e o meu cuidado não o roubaria dela e me permitiu ser a segunda mãe quando ele entrava na adolescência. Nossos cuidados se complementavam.
É certo que sofri e chorei muito por não terem vindo irmãos para Acácio. Mudanças na natureza impossibilitaram esse sonho. A maternidade via adoção não foi concretizada porque é preciso dois "quereres" - de uma mãe e de um pai. E Roberto, por desconhecimento, preconceito e medo, nunca quis. Não desisti do sonho de uma família com três filhos. Por acreditar em reencarnação, ambos, assumimos um compromisso para um futuro vindouro.
Além de Cacá dedico meu amor de mãe a dois dos meus sobrinhos. Amo a todos os 26 filhos das minhas irmãs e irmãos, mas as circunstâncias me fizeram dedicar atenção especial, em muitos momentos, a Val e Junior. Sei, e eles sabem, que são filhos biológicos de minha irmã Mirian e meus filhos do coração e da minha irmã Aparecida. Amamos, cuidamos, perdemos noite, repreendemos, estimulamos ... amamos um amor de mãe.
Hoje, Dia das Mães, grito ao mundo o meu orgulho de ser mãe emprestada ou mãe nº 2 ou madastra, ou tia-mãe. Parabenizo a todas as mães que tem filhos do coração, seja a forma que foi o acolhimento. Parabéns também às mães biológicas e aos pais que criam sozinhos seus filhos, assumindo funções de mãe.
Sei que todos os dias são das mães, dos pais e dos filhos. Mas lembro a todas as mães que amar é também saber dizer não. Que Deus lhes (me) dê sabedoria para saber o momento das permissões e das negações. Quando nossos filhos crescem sabendo a importância do sim e do não, tem mais chance de serem pessoas melhores e de contribuírem para um mundo de paz.
Que lindo minha querida!
ResponderExcluirTOdos eles são privilegiados,em especial o Acácio Araújo,porque você o ensinou direitinho o verdadeiro sentido de ser humano, criação divina e hoje ele adulto,é uma prova que o amor com razão é o melhor caminho!
Xeiro bemmmmmmmmmmmmmmmmm grandãooooooooooooooooooo sua linda!
Amo você,hoje e sempre!
Parabéns gatona pelo seu dia bjokas no coração
ResponderExcluirparabéns, mamãe Vanda Amorim pois eu sendo mais velha também foi minha mãe no momento em que mais precisei. Amo vc do fundo do meu coração. bjão
ResponderExcluirParabéns!!!!
ResponderExcluirParabéns Maninha. Sempre disse que você é um ser especial. Acompanhei boa parte de sua caminhada, e posso dizer com a toda a certeza, que és Mãe. Deus a abençoe sempre
ResponderExcluirFeliz dia das mães, Vandinhaaaaaaaaaa! =]
ResponderExcluirExcelente e verdadeiro texto!!! Adorei. Cheiro, Vanda querida!
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