Adoro viajar. Sou um pouco turista e um pouco viajeira. Gosto de conhecer os pontos turísticos, mas me encanta mais conhecer as pessoas nesses lugares. Pessoas como Raúl Gutierrez, garçon do restaurante Cabaña Verónica, no Mercado del Puerto, Montevideo, Uruguai.
Jovem, 33 anos, ganha mais atenção que os colegas de todos os restaurantes não apenas por ser muito simpático, mas por ser fã de futebol. Dificilmente um homem passa sem parar para conversar com ele e provar um pouco de Medio y Medio, uma mistura, já engarrafada, de vinho e espumante.
Estamos em férias - Roberto (meu marido) e eu, Romildo e Heloísa, amigos-vizinhos. No primeiro dia que fomos ao Mercado del Puerto os dois pararam para conversar com Raúl, que exibia uma camisa do Ypiranga, time da 2ª Divisão da Bahia. Tem as mesmas cores do seu time uruguaio do coração dele, Peñarol - amarelo e preto. Fizemos foto, brincamos com ele e depois fomos embora.
No segundo dia, quando fomos almoçar no Mercado del Puerto, Raúl estava com outra camisa que ganhara. Desta vez, do Santa Cruz (Recife), meu time em Pernambuco. Apesar de vestido com o uniforme de garçon, Raúl estava sempre com a camisa na mão. Só quando ia servir um pouco do Medio y Medio ou mostrar os tipos de carne é que a colocava em um banco.
Seu sorriso e boa conversa marcada pela paixão pelo futebol e não por times, especificamente, fez com que nos sentíssemos em casa. Desta vez, enquanto Roberto e nossos amigos viam qual a melhor opção de restaurante, resolvi entrevistá-lo para o Forquilha, aproveitando para exercitar o meu espanhol, ainda no básico.
O Brasil, reino do futebol, é o país que lhe atrai com seus times e suas cores. Sua coleção de camisas de times começou com uma do Vasco da Gama (Rio de Janeiro - RJ) que ele mesmo comprou. Ao mostrá-la no Mercado del Puerto para clientes brasileiros, passou a ganhar outras. Só do Vasco ganhou outras quatro. A maioria recebeu pelo correio, enviada depois pelos seus novos amigos. Algumas delas ganhou de dirigentes do time, como a do Santa Cruz e a do América (Belo Horizonte - MG). Dos times mineiros Raúl também tem em sua coleção a do Cruzeiro.
Sua coleção, que está só começando, tem a camisa do Bahia (Salvador-BA), time de Roberto e Romildo e o meu time baiano. Como ele tem a branca com faixas azul e vermelha no peito, deve ganhar mais uma, a com listas verticais azul, vermelho e branco. As duas dos times baianos ganhou de um professor - Antonio Pitágoras.
Dos times paulistas tem camisa do Palmeiras por enquanto. Espera ganhar a do São Paulo, Santos e demais, menos do Corínthias. Por quê? " No me gusta la torcida". Bom, fazer o que? Sua coleção também tem camisa do Internacional (Porto Alegre - RS).
Esse torcedor apaixonado pelo futebol é casado e tem três filhos. Dois meninos e uma menina. Mas em suas casa tem dois times. A ala masculina é Peñarol, considerado um do times mais tradicionais e vitoriosos da América do Sul: campeão por cinco vezes da Copa Libertadores da América e três títulos mundiais. A ala feminina é Nacional, que tem uma excelente performance dentro do Uruguai, com o maior número de títulos oficiais no país - 124 nacionais e 21 internacionais. A briga é boa.
Conhecer pessoas como Raúl Gutierrez, cheias de alegria e boa conversa, faz minhas viagens gratificantes. E é isso que mais gosto ao viajar - as pessoas que posso conhecer.
Se você quiser contribuir para a coleção de Raúl Gutierrez, pode mandar sua encomenda para ele no Restaurante Cabaña Verónica, no Mercardo del Puerto, Montevideo.
Jovem, 33 anos, ganha mais atenção que os colegas de todos os restaurantes não apenas por ser muito simpático, mas por ser fã de futebol. Dificilmente um homem passa sem parar para conversar com ele e provar um pouco de Medio y Medio, uma mistura, já engarrafada, de vinho e espumante.
Roberto Araújo e Raúl Gutierrez, colecionador uruguaio, com camisa do Sta Cruz |
Romildo Brito, Raúl Gutierrez, com camisa do ypiranga, e Roberto Araújo. |
No segundo dia, quando fomos almoçar no Mercado del Puerto, Raúl estava com outra camisa que ganhara. Desta vez, do Santa Cruz (Recife), meu time em Pernambuco. Apesar de vestido com o uniforme de garçon, Raúl estava sempre com a camisa na mão. Só quando ia servir um pouco do Medio y Medio ou mostrar os tipos de carne é que a colocava em um banco.
Seu sorriso e boa conversa marcada pela paixão pelo futebol e não por times, especificamente, fez com que nos sentíssemos em casa. Desta vez, enquanto Roberto e nossos amigos viam qual a melhor opção de restaurante, resolvi entrevistá-lo para o Forquilha, aproveitando para exercitar o meu espanhol, ainda no básico.
O Brasil, reino do futebol, é o país que lhe atrai com seus times e suas cores. Sua coleção de camisas de times começou com uma do Vasco da Gama (Rio de Janeiro - RJ) que ele mesmo comprou. Ao mostrá-la no Mercado del Puerto para clientes brasileiros, passou a ganhar outras. Só do Vasco ganhou outras quatro. A maioria recebeu pelo correio, enviada depois pelos seus novos amigos. Algumas delas ganhou de dirigentes do time, como a do Santa Cruz e a do América (Belo Horizonte - MG). Dos times mineiros Raúl também tem em sua coleção a do Cruzeiro.
Sua coleção, que está só começando, tem a camisa do Bahia (Salvador-BA), time de Roberto e Romildo e o meu time baiano. Como ele tem a branca com faixas azul e vermelha no peito, deve ganhar mais uma, a com listas verticais azul, vermelho e branco. As duas dos times baianos ganhou de um professor - Antonio Pitágoras.
Dos times paulistas tem camisa do Palmeiras por enquanto. Espera ganhar a do São Paulo, Santos e demais, menos do Corínthias. Por quê? " No me gusta la torcida". Bom, fazer o que? Sua coleção também tem camisa do Internacional (Porto Alegre - RS).
Esse torcedor apaixonado pelo futebol é casado e tem três filhos. Dois meninos e uma menina. Mas em suas casa tem dois times. A ala masculina é Peñarol, considerado um do times mais tradicionais e vitoriosos da América do Sul: campeão por cinco vezes da Copa Libertadores da América e três títulos mundiais. A ala feminina é Nacional, que tem uma excelente performance dentro do Uruguai, com o maior número de títulos oficiais no país - 124 nacionais e 21 internacionais. A briga é boa.
Conhecer pessoas como Raúl Gutierrez, cheias de alegria e boa conversa, faz minhas viagens gratificantes. E é isso que mais gosto ao viajar - as pessoas que posso conhecer.
Se você quiser contribuir para a coleção de Raúl Gutierrez, pode mandar sua encomenda para ele no Restaurante Cabaña Verónica, no Mercardo del Puerto, Montevideo.
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