Ser pai e mãe é difícil. Sempre foi e sempre será. Nem mesmo sei se há pessoas preparadas para educar e criar os filhos. É difícil quando os filhos chegam para pais muito jovens. Difícil também para homens e mulheres que decidem ter seus filhos mais maduros.
Não sou psicóloga, embora goste de ler sobre o tema. Mas digo sem medo que preparar uma criança para a vida não é fácil. Se pintar sentimento de culpa, então, a coisa degringola. E como pinta sentimentos de culpa!
É por sentimento de culpa que muitas mães que trabalham fora de casa não corrigem os erros dos seus filhos nem impõem limites. " Fico fora o dia todo... na hora que estou com ele não quero ser chata e brigar com meus filhos". Acho que você já ouviu isso. Ou será que você fala isso com frequência? Nem lembram que o que importa é a qualidade do tempo e não a quantidade do tempo que passamos no tempo que dedicamos aos nossos filhos.
Tem pais que tem sentimento de culpa por não ter dinheiro para dar aos filhos as coisas que eles desejam. Se passou um bom tempo desempregados, então, a culpa cresce horrores. "Porque os filhos dos outros podem ter e o meu não?", costumam dizer. É como se a função dos pais fosse, exclusivamente, oferecer aos filhos os bens materiais cobiçados, anunciados na TV ou vistos no corpo ou na casa de amigos e/ou familiares.
Tem ainda os pais separados, que tentam amenizar a culpa abrindo totalmente a guarda. E aí são vítimas de chantagens dos filhos.Eles não querem que os filhos sofram ainda mais. Em quase todas as situações os pais querem dar aos filhos o que nunca tiveram, mesmo que os filhos não façam por merecer. É a substituição do SER pelo TER.
Um ponto é comum nas religiões: os pais são guardiões dos filhos. Cabe a eles cuidar para que tenham o alimento, o agasalho e o teto para morar. Essas são funções básicas, que estão acompanhadas da responsabilidade com a educação. Mas não é apenas a educação relacionada com o crescimento intelectual. A educação que possibilite o crescimento moral e espiritual é imprescindível. E aí entra outra regra para os pais - biológicos ou não: saber dizer não, ser observador para identificar as tendências de comportamento e corrigi-las se necessário.
Não deve haver espaço para a culpa, seja ela por qualquer um dos motivos elencados acima. É na família que temos que exercitar o companheirismo, a solidariedade, a humildade, a amizade. Quando deixamos de estimular isso por algum motivo, nossos filhos podem se perder pelo caminho, sofrendo e nos fazendo sofrer. Claro que seguir as regras não significa que nossos filhos estarão livres da contaminação pela parte podre da sociedade. Mas, aí, teremos a certeza de que a nossa parte foi feita. Se erros foram cometidos por nossos filhos, foram pelo livre arbítrio dele. E eles aprenderão, pelo amor ou pela dor, que pra cada ação há uma reação. Melhor, pra todos, que seja pelo amor. Então, deixe a culpa de lado e aprenda a dizer NÃO!
Se você tem filho, sabe dizer não? E como filho, sabe receber o não? Sabem o valor dessa palavra pequenininha na educação? Confabule comigo.
Não sou psicóloga, embora goste de ler sobre o tema. Mas digo sem medo que preparar uma criança para a vida não é fácil. Se pintar sentimento de culpa, então, a coisa degringola. E como pinta sentimentos de culpa!
É por sentimento de culpa que muitas mães que trabalham fora de casa não corrigem os erros dos seus filhos nem impõem limites. " Fico fora o dia todo... na hora que estou com ele não quero ser chata e brigar com meus filhos". Acho que você já ouviu isso. Ou será que você fala isso com frequência? Nem lembram que o que importa é a qualidade do tempo e não a quantidade do tempo que passamos no tempo que dedicamos aos nossos filhos.
Tem pais que tem sentimento de culpa por não ter dinheiro para dar aos filhos as coisas que eles desejam. Se passou um bom tempo desempregados, então, a culpa cresce horrores. "Porque os filhos dos outros podem ter e o meu não?", costumam dizer. É como se a função dos pais fosse, exclusivamente, oferecer aos filhos os bens materiais cobiçados, anunciados na TV ou vistos no corpo ou na casa de amigos e/ou familiares.
Tem ainda os pais separados, que tentam amenizar a culpa abrindo totalmente a guarda. E aí são vítimas de chantagens dos filhos.Eles não querem que os filhos sofram ainda mais. Em quase todas as situações os pais querem dar aos filhos o que nunca tiveram, mesmo que os filhos não façam por merecer. É a substituição do SER pelo TER.
Um ponto é comum nas religiões: os pais são guardiões dos filhos. Cabe a eles cuidar para que tenham o alimento, o agasalho e o teto para morar. Essas são funções básicas, que estão acompanhadas da responsabilidade com a educação. Mas não é apenas a educação relacionada com o crescimento intelectual. A educação que possibilite o crescimento moral e espiritual é imprescindível. E aí entra outra regra para os pais - biológicos ou não: saber dizer não, ser observador para identificar as tendências de comportamento e corrigi-las se necessário.
Não deve haver espaço para a culpa, seja ela por qualquer um dos motivos elencados acima. É na família que temos que exercitar o companheirismo, a solidariedade, a humildade, a amizade. Quando deixamos de estimular isso por algum motivo, nossos filhos podem se perder pelo caminho, sofrendo e nos fazendo sofrer. Claro que seguir as regras não significa que nossos filhos estarão livres da contaminação pela parte podre da sociedade. Mas, aí, teremos a certeza de que a nossa parte foi feita. Se erros foram cometidos por nossos filhos, foram pelo livre arbítrio dele. E eles aprenderão, pelo amor ou pela dor, que pra cada ação há uma reação. Melhor, pra todos, que seja pelo amor. Então, deixe a culpa de lado e aprenda a dizer NÃO!
Se você tem filho, sabe dizer não? E como filho, sabe receber o não? Sabem o valor dessa palavra pequenininha na educação? Confabule comigo.
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