A sociedade é dura com todos, mas não intimida a todos. Algumas pessoas encarnam de forma tão determinada que superam desafios e escancaram sua ousadia no viver. É claro que, apesar da audácia, não agradam a todos. Mas conseguem o mais importante: agradar a si mesmo ao ter coragem de enfrentar seus próprios bichos, ao ter coragem de quebrar paradigmas.
Você conhece alguém assim? Eles parecem ser poucos ao nosso redor, mas tive o privilégio de conhecer uma dessas pessoas: Newton Lima Simões Filho - Newtinho para a maioria que o conhece.
Reconheço que, ao conhecê-lo, assustei-me um pouco com sua irreverência e sua forma de lidar com a doutrina no Instituto Espírita Boa Nova. Mas, fascinou-me sua energia, sua sede de conhecimento, sua dedicação extrema ao estudo das coisas da espiritualidade, através dos livros da codificação feita por Allan Kardec, da física quântica, da filosofia... Com tanto conhecimento, está além do nosso tempo. E com orgulho, mas também humildade, se dispôs a compartilhar o que aprendeu.
Sua coragem maior foi fundar o Instituto Espírita Boa Nova com outras pessoas que pensavam como ele e tinham o compromisso de cuidar do lado espiritual, ajudando encarnados e desencarnados. E é nisso que está outra parte da sua coragem. Apesar de grande parte dos centros espíritas seguirem um sistema que lembra um pouco rituais da Igreja Católica, Newton Simões sempre teve a coragem de realizar sessões mediúnicas abertas, onde as vítimas de obsessão viam e ouviam a comunicação dos seus obsessores através dos médiuns do Boa Nova. Seu objetivo: impactar a consciência das pessoas sobre o fato de que temos responsabilidade sobre as coisas que nos acontecem; que não somos totalmente vítimas ou réus.
Suas palestras sempre foram marcadas pela alegria e irreverência. Sempre pautadas no conhecimento adquirido. Quando necessário, sabia impor disciplina aos trabalhadores e até aos assistidos, assim precisasse.
O tema MORTE sempre foi abordado nas doutrinárias ministradas por Newton. É a única certeza que temos na vida; só não sabemos como e quando acontecerá, dizia. Era importante vivermos como se fossemos morrer amanhã, não deixando nada para dizer ou fazer amanhã. Se ama, ame agora; se tem mágoa, tente dissipá-la; se tem medo, tente vencê-los.
O retorno à espiritualidade liberta o espírito, aprendemos no estudo da doutrina. A vida prossegue em um plano paralelo ao que estamos. E permanecemos onde se encontra o nosso tesouro, seja ele a família, o trabalho, os amigos - de preferência quando tudo isso está junto.
Estive afastada por pelo menos dois anos das atividades do Boa Nova, onde contribuía com a leitura de textos para reflexão e onde fiz, a pedido de Newton, umas duas palestras. Nesse tempo vinha estudando a doutrina na Universidade Livre do Espírito da Fundação Lar Harmonia. Queria me fortalecer em conhecimento para voltar a trabalhar com o Boa Nova. Pelo visto levei tempo de mais.
Como sempre, não somos consultados sobre a hora da passagem. Não somos consultados sobre a nossa passagem; tampouco sobre a passagem daqueles a quem amamos. E foi dessa forma que a espiritualidade definiu que estava na hora de Newton Simões retornar, deixando-nos sem a sua presença física no lar e no Boa Nova. Para que não sofresse com prolongamentos, teve um infarto fulminante. Todos os que o amam foram pegos de surpresa. Provavelmente a espiritualidade não queria contestações - a presença dele do outro lado era necessária.
Aqui deixou o legado da importância do estudo para a evolução; deixou a mensagem de que compromissos podem e devem ser assumidos com alegria e irreverência, mesmo que nos custem sacrifícios. Principalmente, que a família não é apenas aquele de sangue, mas que se estende em laços eternos a todos aqueles que compartilham dos mesmos ideais, que se permitem viver uma grande amizade e viver em exemplo de caridade.
O Instituto Espírita Boa Nova retomará seus trabalhos no próximo sábado, 3 de março, sob coordenação de Celeste e Ana. Muito em breve, certamente, terá de volta o seu fundador, desta vez no Plano espiritual. Que os trabalhos prossigam pautados na caridade, na alegria e na responsabilidade ensinados por Newton Simões.
Você conhece alguém assim? Eles parecem ser poucos ao nosso redor, mas tive o privilégio de conhecer uma dessas pessoas: Newton Lima Simões Filho - Newtinho para a maioria que o conhece.
Reconheço que, ao conhecê-lo, assustei-me um pouco com sua irreverência e sua forma de lidar com a doutrina no Instituto Espírita Boa Nova. Mas, fascinou-me sua energia, sua sede de conhecimento, sua dedicação extrema ao estudo das coisas da espiritualidade, através dos livros da codificação feita por Allan Kardec, da física quântica, da filosofia... Com tanto conhecimento, está além do nosso tempo. E com orgulho, mas também humildade, se dispôs a compartilhar o que aprendeu.
Sua coragem maior foi fundar o Instituto Espírita Boa Nova com outras pessoas que pensavam como ele e tinham o compromisso de cuidar do lado espiritual, ajudando encarnados e desencarnados. E é nisso que está outra parte da sua coragem. Apesar de grande parte dos centros espíritas seguirem um sistema que lembra um pouco rituais da Igreja Católica, Newton Simões sempre teve a coragem de realizar sessões mediúnicas abertas, onde as vítimas de obsessão viam e ouviam a comunicação dos seus obsessores através dos médiuns do Boa Nova. Seu objetivo: impactar a consciência das pessoas sobre o fato de que temos responsabilidade sobre as coisas que nos acontecem; que não somos totalmente vítimas ou réus.
Suas palestras sempre foram marcadas pela alegria e irreverência. Sempre pautadas no conhecimento adquirido. Quando necessário, sabia impor disciplina aos trabalhadores e até aos assistidos, assim precisasse.
O tema MORTE sempre foi abordado nas doutrinárias ministradas por Newton. É a única certeza que temos na vida; só não sabemos como e quando acontecerá, dizia. Era importante vivermos como se fossemos morrer amanhã, não deixando nada para dizer ou fazer amanhã. Se ama, ame agora; se tem mágoa, tente dissipá-la; se tem medo, tente vencê-los.
O retorno à espiritualidade liberta o espírito, aprendemos no estudo da doutrina. A vida prossegue em um plano paralelo ao que estamos. E permanecemos onde se encontra o nosso tesouro, seja ele a família, o trabalho, os amigos - de preferência quando tudo isso está junto.
Estive afastada por pelo menos dois anos das atividades do Boa Nova, onde contribuía com a leitura de textos para reflexão e onde fiz, a pedido de Newton, umas duas palestras. Nesse tempo vinha estudando a doutrina na Universidade Livre do Espírito da Fundação Lar Harmonia. Queria me fortalecer em conhecimento para voltar a trabalhar com o Boa Nova. Pelo visto levei tempo de mais.
Como sempre, não somos consultados sobre a hora da passagem. Não somos consultados sobre a nossa passagem; tampouco sobre a passagem daqueles a quem amamos. E foi dessa forma que a espiritualidade definiu que estava na hora de Newton Simões retornar, deixando-nos sem a sua presença física no lar e no Boa Nova. Para que não sofresse com prolongamentos, teve um infarto fulminante. Todos os que o amam foram pegos de surpresa. Provavelmente a espiritualidade não queria contestações - a presença dele do outro lado era necessária.
Aqui deixou o legado da importância do estudo para a evolução; deixou a mensagem de que compromissos podem e devem ser assumidos com alegria e irreverência, mesmo que nos custem sacrifícios. Principalmente, que a família não é apenas aquele de sangue, mas que se estende em laços eternos a todos aqueles que compartilham dos mesmos ideais, que se permitem viver uma grande amizade e viver em exemplo de caridade.
O Instituto Espírita Boa Nova retomará seus trabalhos no próximo sábado, 3 de março, sob coordenação de Celeste e Ana. Muito em breve, certamente, terá de volta o seu fundador, desta vez no Plano espiritual. Que os trabalhos prossigam pautados na caridade, na alegria e na responsabilidade ensinados por Newton Simões.
Vanda querida, que linda homenagem!!!!Ele será sempre lembrado pela valentia,generosidade e principalmente por assumir sem o menor constrangimento suas imperfeições.
ResponderExcluirUm forte abraço...
Grande homem, grande pensador e grande espírito. Sentiremos muito sua ausência física e sua grandiosa caridade.
ResponderExcluirJunior
Nossa Vanda, vc disse tudo. O que mais marcava em Newton era a sabedoria, humildade, irreverência e a alegria de viver!
ResponderExcluirTerei eterna gratidão pelos bons conselhos e ajuda espiritual, e guardarei na memória seu sorriso franco e brincalhão!!!
Newton, Deus é contigo!
Sua amiga,
Angélica
Pois é, Wanda. Perdemos um amigo (eu que o diga), um mestre, um guia... mas o que muito dói é saber que ficou mais difícil encontrar aquela voz que elucidava praticamente qualquer pergunta acerca do cardecismo e/ou espiritualidade, e o melhor, com respostas secas, sem firulas, eufemismo ou romantismo (que, infelizmente, é tão presente em nossa doutrina)
ResponderExcluirPois é perdemos um amigo aqui na terra , mas com certeza ganhamos um protetor e um dirigente sempre nos orientando com toda sensibilidade e sua maneira peculiar de ser na espiritualidade Eliana Flora
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