Ontem pipocou nas redes sociais e demais mídias o Relatório Mundial de Tecnologia Conectada, elaborado pela Cisco, que mostra que quase dois terços (63%) dos jovens universitários e adultos em início de carreira consideram a rede mundial algo imprescindível, e mais da metade a descreve “como parte integrante de sua rotina”.
A Cisco abordou dois universos em sua pesquisa, onde foram ouvidas mais de 5 mil pessoas de 14 países: uma com universitários e outra com jovens trabalhadores com até 30 anos de idade. Jovens brasileiros participaram.
Incrível, e preocupante, o resultado obtido com os universitários nesses países e, principalmente, no Brasil. Eu já sabia do vício de adolescentes e jovens com a internet. Recentemente uma sobrinha minha, de 14 anos, postou em seu mural no Facebook que seus pais deveriam agradecer por ela ser viciada em internet e não em drogas ou bebidas. Eu comentei que nenhum vício é legal, nem mesmo o da internet, porque ao nos dedicarmos a ele, deixamos de produzir, de viver, de amar, de fazer amigos reais, que a gente pode abraçar, conversar, rir, brigar – porque não?, fazer as pazes...
De qualquer forma, o resultado do relatório mostra que as coisas são mais graves do que eu pensava. Entre todos os entrevistados, dois em cada cinco universitários disseram que a web é mais relevante para eles que namorar, sair com os amigos ou ouvir música. No Brasil, 72% preferem navegar na rede.
Como pode ser isso? Sei que vivemos no Brasil uma paranóia gerada pelo aumento da criminalidade. Mas, daí a substituir o contato pessoal pelo virtual... Como seremos em uma década? Será que iguais aos personagens do filme Substitutos (Surrogates, com Bruce Willes e direção de Jonathan Mostow), no qual os homens vivem isolados em seus quartos e se comunicam por meio de robôs-clones?
Eu não gostaria de ver os jovens que amo viverem assim. A vida é real quando podemos olhar no olho, tocar as mãos, sentir a pele num abraço, ouvir a voz do outro sem a interferência eletrônica.
E você? Qual a sua opinião ou sua experiência? Você troca a vida pela internet?
Bruce Willis em Substitutos (Surrogates) |
Ontem pipocou nas redes sociais e demais mídias o Relatório Mundial de Tecnologia Conectada, elaborado pela Cisco, que mostra que quase dois terços (63%) dos jovens universitários e adultos em início de carreira consideram a rede mundial algo imprescindível, e mais da metade a descreve “como parte integrante de sua rotina”.
A Cisco abordou dois universos em sua pesquisa, onde foram ouvidas mais de 5 mil pessoas de 14 países: uma com universitários e outra com jovens trabalhadores com até 30 anos de idade. Jovens brasileiros participaram.
Incrível, e preocupante, o resultado obtido com os universitários nesses países e, principalmente, no Brasil. Eu já sabia do vício de adolescentes e jovens com a internet. Recentemente uma sobrinha minha, de 14 anos, postou em seu mural no Facebook que seus pais deveriam agradecer por ela ser viciada em internet e não em drogas ou bebidas. Eu comentei que nenhum vício é legal, nem mesmo o da internet, porque ao nos dedicarmos a ele, deixamos de produzir, de viver, de amar, de fazer amigos reais, que a gente pode abraçar, conversar, rir, brigar – porque não?, fazer as pazes...
De qualquer forma, o resultado do relatório mostra que as coisas são mais graves do que eu pensava. Entre todos os entrevistados, dois em cada cinco universitários disseram que a web é mais relevante para eles que namorar, sair com os amigos ou ouvir música. No Brasil, 72% preferem navegar na rede.
Como pode ser isso? Sei que vivemos no Brasil uma paranóia gerada pelo aumento da criminalidade. Mas, daí a substituir o contato pessoal pelo virtual... Como seremos em uma década? Será que iguais aos personagens do filme Substitutos (Surrogates, com Bruce Willes e direção de Jonathan Mostow), no qual os homens vivem isolados em seus quartos e se comunicam por meio de robôs-clones?
Eu não gostaria de ver os jovens que amo viverem assim. A vida é real quando podemos olhar no olho, tocar as mãos, sentir a pele num abraço, ouvir a voz do outro sem a interferência eletrônica.
E você? Qual a sua opinião ou sua experiência? Você troca a vida pela internet?
Como sempre surpreendente seus posts. É triste mesmo saber que os jovens preferem a vida eletrônica a real. O estranho, na verdade, e ver um declaração que jovens brasileiros preferem a net a contato físico...Coma assim? Países Latinos adoram contato físico, será que essa caixa conectora é capaz de mudar até culturas???
ResponderExcluirHá alguns meses vi um programa na TV em que um garoto de 8 anos concorria, por telefone, a um prêmio numa roleta e ele repetia: computador, computador,computador. Ao final ele ganhou uma bicicleta e chorava desesperadamente pq queria computador. Na minha époica uma criança dava um braço por uma magrela....bons tempos.
Adorei seu post.
Bjs,
Duh
Oi Vanda, eu li uma reportagem a respeito disso e cheguei aqui através do blog do Eduardo.
ResponderExcluirGostaria de dizer que achei muito legal a sua proposta de usar este espaço para promover uma maior reflexão entre as pessoas e divulgar notícias interessantes. Confesso que não estou acostumada com isso.
Sobre a reportagem, sempre achei que internet, em vez de promover o contato entre as pessoas e encurtar distâncias, muito pelo contrário, nos tira do contato real com o mundo lá fora. É muito comum encontrar pessoas carentes, que reclamam de solidão na frente do pc. E muitas vezes elas parecem não perceber no comportamento delas o que causa esse isolamento todo.
O homem nunca precisou de internet e celulares para ser feliz ou se dar bem profissionalmente. Incrível como hoje em dia elas acreditam que sem isso as suas vidas estarão comprometidas. É uma dependência tão grande que se desesperam quando se veem sem um dos dois! Não adianta criticar se tudo parece nos estimular e incentivar a perder um tempo cada vez maior na frente do pc.
Bom, um beijo e gostei daqui!
Oi, Neanderthal. Que bom que vc gostou do Forquilha. Vamos ampliar os debates. Sinta-se à vontade para opiniar e sugerir temas, assim como informar sobre coisas boas que pessoas estão fazendo. Um abraço.
ResponderExcluirVandinha, querida, gosto da internet principalmente para ouvir música. Ao ler sua postagem, lembrei-me de um cartum que me enviaram hoje, no qual uma criança examinava o conteúdo de sua mochila com aparatos (mesmo!) escolares: um pendrive, um celular, um ipad, etc., etc. A certa altura, esse menino pergunta ao pai, sentado lendo um jornal: "Papai, em sua época, o que usavam na escola?" E o pai responde na bucha: "A cabeça!"
ResponderExcluirPor aí a gente nota o que o futuro do presente está fazendo com nossos jovens. Precisamos tomar as rédeas da situação, né não?
Usávamos a cabeça em jogos coletivos, exercitávamos o corpo nas brincadeiras coletivas também. Lembrei hoje do pega-varetas. Como eu gostava daquilo. Beijão. Chico.
ResponderExcluir