A partir de quantos anos você acha que alguém pode ser considerado velho? Você acha que está velho? Ou está perto disso? Acha que é muito cedo para pensar nisso? Engana-se. O planejamento é fundamental para uma velhice com conforto e segurança. Infelizmente, a maioria de nós, no Brasil e no mundo, nem tá aí pra velhice que chega.
Quer ver? Pesquisa internacional de saúde Bupa Health Pulse 2010, divulgada no último dia 17/09/2010, em Londres, revela o surgimento de uma geração que ainda se sente jovem e saudável aos 70 e 80 anos, mas que não se preocupa em planejar a velhice. Realizada pelo instituto de pesquisa independente Ipsos Mori,o levantamento envolveu 12.262 entrevistados em 12 países, incluindo o Brasil, entre 10 de junho e 14 de julho de 2010.
No Brasil, 46% dos entrevistados não se preocupam em envelhecer. Além disso, 17% dos entrevistados encaram com bons olhos a terceira idade, o maior índice registrado no mundo todo. Porém, 64% dos brasileiros não se preparam para a velhice, em termos de reservar dinheiro ou de pensar em como ser assistido no caso de não poder cuidar de si próprio. Mais da metade (53%) nem sequer começou a pensar nela, enquanto a maioria deixa completamente de se preparar para as realidades do futuro. Apenas 7% reservaram algum dinheiro e 76% acreditam que a família estará lá para dividir o ônus de cuidar deles. Só tem um problema: um relatório feito pela London School of Economics (LSE) e divulgado no dia 16/09/2010 revela que a 'rede informal de assistência' (o padrão tradicional de famílias cuidando de seus idosos) está se desintegrando, enquanto o número de idosos carentes de assistência vem crescendo.
Certo está o diretor médico da Bupa Internacional, Sneh Khemka, ao lembrar que o Brasil, assim como muitos países, vem enfrentando uma crise na assistência médica e social. “Muitos pensam que seus parentes estarão prontos para cuidar deles, mas nossas estruturas familiares estão mudando e as pessoas precisam começar a planejar e conversar o quanto antes sobre a futura assistência que terão."
A partir dessas informações, sugiro um exercício a você:
Faça um levantamento na sua família e veja a média do tempo de vida dos seus pais, tios e avós. Deu o quê: 60, 75, 80, 90 anos? Observe, agora, com quem esses idosos vivem ou viveram seus últimos anos. Você assumiu a responsabilidade por algum deles, principalmente pais ou avós? Não precisavam? Ótimo. Precisavam? Se não foi você, quem cuidou? Você tem dedicado algum tempo das suas preciosas e corridas horas para lhes dedicar um pouco de carinho?
Vamos a outra etapa agora. Você tem filhos? Sim? Como é a sua relação com eles? Você os tem preparado para serem profissionais de sucesso na carreira que abraçarem ou ajuda nas suas despesas até agora, mesmo que tenham passado dos 25 anos? Você os tem preparado para serem solidários e amigos ou estimularam/estimulam o egoísmo, o mimo exagerado?
Bom, em minha avaliação, se você nunca assumiu quaisquer responsabilidade por um idoso da sua família, mesmo que seja a de telefonar para saber como está ou de visitar para dar um abraço e ouvir as histórias de suas vidas; se você não tem preparado seu filho para ser independente, mas sem perder a solidariedade e o afeto, estão coloque suas barbas de molho. No mínimo, faça um plano de previdência complementar, porque raramente quem não cuida é cuidado. É a Lei da Ação e Reação.
Mas ainda dá tempo de fazer alguma coisa. Comece telefonando agora mesmo para seus pais e avós, se ainda são vivos, e dê a eles o prazer de ouvir sua voz dizer que sente saudade. Seus pais e avós não estão mais neste plano? Então dê atenção a outros idosos da família. Em paralelo, seja firme em seu amor por seus filhos, lembrando que educar é composto de SIM e NÂO. Quem não sabe assumir responsabilidades na juventude e na vida adulta, poderá ter problemas na velhice.
Eu tenho cuidado dos meus idosos. Ainda falto planejar financeiramente minha velhice. Boa sorte pra você.
Quer ver? Pesquisa internacional de saúde Bupa Health Pulse 2010, divulgada no último dia 17/09/2010, em Londres, revela o surgimento de uma geração que ainda se sente jovem e saudável aos 70 e 80 anos, mas que não se preocupa em planejar a velhice. Realizada pelo instituto de pesquisa independente Ipsos Mori,o levantamento envolveu 12.262 entrevistados em 12 países, incluindo o Brasil, entre 10 de junho e 14 de julho de 2010.
No Brasil, 46% dos entrevistados não se preocupam em envelhecer. Além disso, 17% dos entrevistados encaram com bons olhos a terceira idade, o maior índice registrado no mundo todo. Porém, 64% dos brasileiros não se preparam para a velhice, em termos de reservar dinheiro ou de pensar em como ser assistido no caso de não poder cuidar de si próprio. Mais da metade (53%) nem sequer começou a pensar nela, enquanto a maioria deixa completamente de se preparar para as realidades do futuro. Apenas 7% reservaram algum dinheiro e 76% acreditam que a família estará lá para dividir o ônus de cuidar deles. Só tem um problema: um relatório feito pela London School of Economics (LSE) e divulgado no dia 16/09/2010 revela que a 'rede informal de assistência' (o padrão tradicional de famílias cuidando de seus idosos) está se desintegrando, enquanto o número de idosos carentes de assistência vem crescendo.
Certo está o diretor médico da Bupa Internacional, Sneh Khemka, ao lembrar que o Brasil, assim como muitos países, vem enfrentando uma crise na assistência médica e social. “Muitos pensam que seus parentes estarão prontos para cuidar deles, mas nossas estruturas familiares estão mudando e as pessoas precisam começar a planejar e conversar o quanto antes sobre a futura assistência que terão."
A partir dessas informações, sugiro um exercício a você:
Faça um levantamento na sua família e veja a média do tempo de vida dos seus pais, tios e avós. Deu o quê: 60, 75, 80, 90 anos? Observe, agora, com quem esses idosos vivem ou viveram seus últimos anos. Você assumiu a responsabilidade por algum deles, principalmente pais ou avós? Não precisavam? Ótimo. Precisavam? Se não foi você, quem cuidou? Você tem dedicado algum tempo das suas preciosas e corridas horas para lhes dedicar um pouco de carinho?
Vamos a outra etapa agora. Você tem filhos? Sim? Como é a sua relação com eles? Você os tem preparado para serem profissionais de sucesso na carreira que abraçarem ou ajuda nas suas despesas até agora, mesmo que tenham passado dos 25 anos? Você os tem preparado para serem solidários e amigos ou estimularam/estimulam o egoísmo, o mimo exagerado?
Bom, em minha avaliação, se você nunca assumiu quaisquer responsabilidade por um idoso da sua família, mesmo que seja a de telefonar para saber como está ou de visitar para dar um abraço e ouvir as histórias de suas vidas; se você não tem preparado seu filho para ser independente, mas sem perder a solidariedade e o afeto, estão coloque suas barbas de molho. No mínimo, faça um plano de previdência complementar, porque raramente quem não cuida é cuidado. É a Lei da Ação e Reação.
Mas ainda dá tempo de fazer alguma coisa. Comece telefonando agora mesmo para seus pais e avós, se ainda são vivos, e dê a eles o prazer de ouvir sua voz dizer que sente saudade. Seus pais e avós não estão mais neste plano? Então dê atenção a outros idosos da família. Em paralelo, seja firme em seu amor por seus filhos, lembrando que educar é composto de SIM e NÂO. Quem não sabe assumir responsabilidades na juventude e na vida adulta, poderá ter problemas na velhice.
Eu tenho cuidado dos meus idosos. Ainda falto planejar financeiramente minha velhice. Boa sorte pra você.
Puxa Vanda. Já me falaram algumas vezes sobre previdência complementar e eu estou na estatística dos que não se incomodam com isso agora, mas sei que,,,principalmente no meu caso (sem filhos)...terei de me virar por mim mesmo como sempre foi.
ResponderExcluirValeu o puxão de orelha.
Bjs
Duh
Comecei a procurar informações sobre previdência complementar ontem. Quanto a filhos, tê-los e não saber conviver é pior que não tê-los. Quando não temos filhos, podemos adaptar o network em netretirement, netoldage, netfriendship... por aí.. rsss. Que tal?
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