Como já falei em outras confabulações, frequento o Instituto Espírita Boa Nova, em São Cristovão (Salvador), do qual estou afastada desde outubro e para onde pretendo retornar. Nesse momento, a convite da minha sobrinha Paula Miranda,estou fazendo o curso básico no Centro Espírita Harmonia, apesar de já ter feito no Boa Nova e de já ser passista lá. Dentro da minha proposta de mudanças, aceitei o convite, até para conhecer o trabalho desse outro centro e ver como posso contribuir para a aprimoração do nosso trabalho com Newton Simões, a quem muito admiro e gosto.
Fazer esse curso me deu oportunidade de participar de uma peça de teatro na VII Semana Espírita e relembrar os meus bons tempos de colégio, quando sempre participava de grupos de dança folclórica e de teatro. Claro que fui levada, de bom grado, por Paulinha. A apresentação aconteceu no dia 12/04/10, no auditório do Centro Harmonia (Piatã).
A Peça - " Chico Xavier, um homem chamado amor", de Fernando Santos e direção de Maria Eugênia Farias, mostra Chico Xavier (Fernando Santos), desencarnado, em socorro de Clara (Vanja Veridiano), sua amiga, que suplica a Deus por auxílio ao seu irmão Lucas (muitíssimo bem interpretado por Psit Mota), também desencarnado, que vagueia na erraticidade, atormentado pelo torvelinho de ideias fixas a lhe manter preso dento da revolta e intolerância.
Paulinha, eu, Carla Rios (minha nora), Lorena de Araujo (sobrinha) e Maria Conceição, sob coordenação de Renata Rossini (cenografia e sonoplastia), representávamos espíritos no umbral. Renata (obsessora e depois o espírito do bem Angela) e Mário Melo (obsessor e depois o espírito Emanuel, que sempre acompanhou Chico) comandavam a obsessão a Lucas. As "umbraletes" apenas faziam a coreografia mostrando o que esperava Lucas.
Foi uma experiência muito boa, não apenas por lembrar minha adolescência, mas principalmente por ter podido contribuir para esclarecimento dos presentes - encarnados e desencarnados, através da representação. Participaram ainda da peça Cristiano Figueiredo, Jéssica Lane e Milton Fonseca.
Confesso que me senti meio que traindo o Boa Nova, mas tenho certeza de que tudo tem o seu porque e, quando do meu retorno a ele, poderei contribuir muito mais.
Final da apresentação da peça " Chico Xavier, um homem, chamado amor".
Da esq. para dir.: Carla Rios, Renata Rossini, Lorena Araújo, Vanda Amorim.
Agachadas: Maria da Conceição e Paula Miranda.
Fernando Santos se inspirou, para seu texto, nos relatos de entrevistas de Chico Xavier quando encarnado e em mensagens psicografadas, quando desencarnado. Na peça, Chico exorta o valor do trabalho na tarefa de aprendizado que é a reencarnação, lançando uma perspectiva de religiosidade cristã a nos auxiliar uns aos outros.
Quer saber mais sobre a vida após a morte? Leia as obras de Allan Kardec, principalmente o Livro dos Espíritos.
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