Lendo as notícias do blog do meu amigo Jânio Lopo nesta manhã, vi que mais uma sacanagem está sendo armada contra os eleitores: tirar o direito ao voto direto. Diz o blog que os partidos do governo e da oposição estão negociando mudanças na lei para que o eleitor deixe de votar diretamente no candidato a uma vaga no Congresso e passe a votar em uma lista. Diz ainda que o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP) trabalha para aprovar as mudanças já para a eleição do ano que vem. Pela proposta, todas as campanhas seriam financiadas com dinheiro público. O governo federal reservaria R$ 7 por eleitor, o que daria hoje mais de R$ 900 milhões. O dinheiro seria dividido entre os partidos, de acordo com o número de deputados federais e votos conquistados na última eleição. Mas o eleitor perderia o direito de votar no candidato. Teria que votar em uma lista fechada, com os nomes escolhidos pelo partido. O partido é que determinaria a ordem dos candidatos na lista. Para os defensores da lista fechada, os partidos teriam condições de escolher melhor os candidatos, evitando aventureiros.
Se já é fácil o eleitor ser manipulado, usado, por candidatos que lhe seduz com promessas e até, em muito casos, com solução imediata de um problema emergente, como cesta básica, ligadura de trompas e outras coisinhas que implicam em dinheiro, imagina ele tendo que escolher em uma lista apresentada pelo partido.
O Brasil não é um país de partido. O eleitor não vota, necessariamente, no partido - reconheço a dificuldade que muitos tem; são muitos partidos; muita coisa para o eleitor que mal sabe escrever seu nome.
Eu, Vanda Amorim, baiana, eleitora em dias com a Justiça Eleitoral, não quero que nenhum partido escolha os candidatos em que eu tenha que votar. E você? Qual a sua opinião? Deixe aqui sua opinião e vá até o site da Câmara Federal e deixe sua opinião também na Ouvidoria http://www2.camara.gov.br/internet/conheca/ouvidoria/contato. Registrei o meu protesto sob o número C266100622817.
Comentários
Postar um comentário