Ao ler notícias na internet nesta manhã vi, no Folha Online, que uma mulher de 22 anos foi presa na manhã de domingo (26) sob suspeita de vender a filha de oito meses por R$ 10 no bairro Itapuã, em Vila Velha, no Espírito Santo. A criança foi encaminhada para um abrigo. Ela teria batido na porta de uma casa e oferecido a filha; precisava de dinheiro para comprar drogas. A mulher que "comprou" a menina devido ao estado alterado em que a moça se encontrava, chamou a PM depois, que conseguiu localizá-la - alcoolizada e sob efeito de entorpecentes. O pai da criança, que também foi localizado, contou que a mãe do bebê é dependente de drogas e perdeu a própria mãe recentemente. Ela foi encaminhada para a penitenciária de Tucum, em Cariacica (região metropolitana de Vitória, ES.
Ao ver esta notícia, lembrei que outras notícias, recentemente, apontavam para uma epidemia do crack em Belo Horizonte e que outros estados estavam com situação similar. O governo de Minas Gerais adotou providências emergenciais para destinar leitos psquiátricos para tratamento dos dependentes do crack. O da Bahia não tomou nenhuma providência. O tratamento continua sendo ambulatorial, para redução de danos, em parceria com o Cetad (da UFBA, que fica no Canela). Lamentável. As famílias que tem condição de pagar uma clínica partiular, fazem isso tentando ajudar. Outras contam com o apoio de igrejas evangélicas, como a Batista, que tem chácaras destinadas a estes fins.
É preciso que o Poder Público adote uma providência no sentido de tratar a dependência química, principalmente a do crack, como uma doença que provoca muitos danos não só ao indivíduo, mas à sociedade como um todo. É preciso se despir de tabus e perceber que enquanto usuários da maconha podem permanecer em suas atividades anos e anos sem causar problema, o usuário do crack não consegue: esta droga cria uma dependência fortíssima e para conseguir comprar as pedrinhas, o usuário vai roubar, vai ser seduzido pelo tráfico, vai contribuir para o aumento da criminalidade e vai matar. Ah! Vai! E o Poder Público vai ficar parado assistindo a bagaceira?Isso se chama omissão.
Ao ver esta notícia, lembrei que outras notícias, recentemente, apontavam para uma epidemia do crack em Belo Horizonte e que outros estados estavam com situação similar. O governo de Minas Gerais adotou providências emergenciais para destinar leitos psquiátricos para tratamento dos dependentes do crack. O da Bahia não tomou nenhuma providência. O tratamento continua sendo ambulatorial, para redução de danos, em parceria com o Cetad (da UFBA, que fica no Canela). Lamentável. As famílias que tem condição de pagar uma clínica partiular, fazem isso tentando ajudar. Outras contam com o apoio de igrejas evangélicas, como a Batista, que tem chácaras destinadas a estes fins.
É preciso que o Poder Público adote uma providência no sentido de tratar a dependência química, principalmente a do crack, como uma doença que provoca muitos danos não só ao indivíduo, mas à sociedade como um todo. É preciso se despir de tabus e perceber que enquanto usuários da maconha podem permanecer em suas atividades anos e anos sem causar problema, o usuário do crack não consegue: esta droga cria uma dependência fortíssima e para conseguir comprar as pedrinhas, o usuário vai roubar, vai ser seduzido pelo tráfico, vai contribuir para o aumento da criminalidade e vai matar. Ah! Vai! E o Poder Público vai ficar parado assistindo a bagaceira?Isso se chama omissão.
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