E esta foi a resposta que enviei ao deputado José Carlos Aleleuia, através do seu assesor.
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Caro Sr. Tomaz Filho
Assessor de Imprensa do deputado José Carlos Aleluia
Gostaria que o senhor transmitisse ao seu assessorado, uma vez que respondeu em nome dele, que eu lamento profundamente que ele não tenha lido, de fato, as palavras que busquei tão profundamente em mim, jornalista por formação e vocação, sempre pautada na ética e na responsabilidade. Se assim tivesse feito, perceberia, através de mim, o clamor de uma classe de profissionais que está cansada de ver a sua profissão - JORNALISMO/ JORNALISTA - confundida com o mecanismo utilizado para a exercitar - IMPRENSA/ VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO - servir de joguete para brigas políticas entre oposição e situação.
Assessor de Imprensa do deputado José Carlos Aleluia
Gostaria que o senhor transmitisse ao seu assessorado, uma vez que respondeu em nome dele, que eu lamento profundamente que ele não tenha lido, de fato, as palavras que busquei tão profundamente em mim, jornalista por formação e vocação, sempre pautada na ética e na responsabilidade. Se assim tivesse feito, perceberia, através de mim, o clamor de uma classe de profissionais que está cansada de ver a sua profissão - JORNALISMO/ JORNALISTA - confundida com o mecanismo utilizado para a exercitar - IMPRENSA/ VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO - servir de joguete para brigas políticas entre oposição e situação.
O Conselho não é proposta do presidente Lula; é proposta da classe. O Conselho não tem o objetivo de cercear a liberdade de imprensa; mas de fiscalizar o exercício irregular de pessoas não habilitadas, assim como as ações de profissionais que desrespeitem o Código de Ética da nossa profissão. O que há de mal nisso? Nada.
Um jornalista que não é ético, que utiliza-se da profissão e dos meios de comunicação para alcançar benefícios pessoais ou despejar a sua ideologia política é tão pernicioso à sociedade como um engenheiro que erra nos cálculos, como um médico que erra no diagnóstico e em uma cirurgia, quanto um advogado que se corrompe, quanto... quanto... Em todas as profissões tem bons e maus profissionais. Com o Conselho de Jornalismo queremos apenas ter o direito de fiscalizar isto.
Diga ao deputado José Carlos Aleluia, caro Tomaz Filho, que não quero entrar no mérito da política, de A ou de B. Embora, como cidadã que acompanha assiduamente os noticiários, tenha consciência de que nunca, em tempo algum em nosso país, a Polícia Federal e a própria imprensa teve tanta liberdade de agir. Se não houve mais liberdade para a imprensa, isso deve-se à censura imposta pelos donos dos veículos - políticos em sua maioria.
Diga, também, que lamento que ele tenha preferido colocar o assessor de imprensa para assinar, em seu nome, uma resposta ao meu desabafo, direito de cidadã brasileira que paga seus impostos em dia.
Continuarei rogando a Deus que o bom senso se instale na mente inteligente e perspicaz do deputado.
Atenciosamente,
Vanda Amorim
Jornalista DRT/PE 1339
9972-2724
http://forquilha.blogspot.com
http://forquilha.blogspot.com
Primeiro, cumprimento à Vanda Amorim pela brilhante e oportuna defesa do Conselho Federal de Jornalismo. Propositadamente ou talvez equivocadamente, muita gente tenta confundir a atuação do órgão, atribuindo a ele, a papel de instrumento de censura ao trabalho dos jornalistas. O verdadeiro jornalista, ético e consciente de sua função social, sabe que não esse o tipo Conselho que os profissionais estão pleiteando. É claro que qualquer tentativa de amordaçar a imprensa será tempestiva e eficientemente combatida pelos integrantes da categoria, naturalmente com o respaldo de segmentos sociais que não aceitam recuo no seu legítimo, justo e necessário direito à informação. Como acontece com tantas outras profissões, o Conselho de Jornalismo será um órgão representativo dos profissionais da área. Terá como uma das principais finalidades a fiscalização do exercício legal da profissão, atuando em defesa da liberdade de imprensa, contra as distorções e mau uso da função e contra a manipulação do segmento em prol de interesses escusos e prejudiciais da sociedade. A OAB ou o Conselho de Medicina, por exemplo, não impedem a livre atuação de advogados ou de médicos devidamente qualificados. Agem sim para impedir ou expurgar de seus respectivos meios, os falsos profissionais ou os inescrupulosos e aéticos, que se utilizam indevidamente das prerrogativas da profissão em benefício próprio, lesando interesses legitimos da coletividade. Banir o mau elemento é o mínimo que uma entidade de classe deve fazer em nome da responsabilidade e credibilidade de sua atuação e em respeito aos princípios éticos, de seriedade e de justiça social. Com o jornalismo não deve ser diferente, seja na qualificação profissional, com intransigente necessidade do diploma de nível superior espécífico para o exercício da profissão, como na regulamentação e fiscalização da militância profissional. Insisto, o Conselho Federal de Jornalismo não será um órgão censor, mas uma instituição que defenderá os interesses da categoria e o direito à informação da sociedade, apoiando e defendendo as boas ações e combatendo e punindo todos os que forem de encontro a esses princípios.
ResponderExcluirVandinha
ResponderExcluirgostei da briga que vc comprou com o deputado Aleluia .Parabéns!