Agora publico a mensagem que recebi do assessor de imprensa do deputado José Carlos Aleluia, Tomaz Filho.
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Senhora Vanda Maria Amorim,
Sou contra qualquer tipo de censura. O governo Lula, cujos integrantes, sobretudo a maioria petistas, tem inspiração stalinista, tentou criar o Conselho Federal de Jornalismo, ainda no primeiro mandato.
Claramente, o projeto visava impedir a imprensa de fazer o seu trabalho.
Se Lula tivesse êxito na sua proposta, todas essas revelações de corrupção na gestão petista jamais chegariam à opinião pública. De resto, a intenção em amordaçar a mídia era exatamente permitir que os aloprados mensaleiros atuassem sem constrangimento.
Aqueles 40 quadrilheiros de Lula jamais seriam processados por corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal, depois de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público.
Note que apesar de todas os indícios e evidências, Lula defendeu os seus companheiros denunciados e declarou que a Polícia Federal, o Ministério Público e o STF estavam sendo levianos.
Como líder da oposição, fui à tribuna repelir a ameaça que a imprensa corria de ser amordaçada.
Felizmente, a maioria do Congresso Nacional rejeitou a proposta.
A imprensa nacional séria condenou a proposta forjada nos porões da CUT, braço sindical do PT. Lula teve que arquivar a idéia.
Curiosamente, Lula acaba de enviar nova proposta ao Congresso Nacional sugerindo outra vez censurar a mídia.
Desta vez o pretexto é a divulgação que a imprensa faz de gravações telefônicas.
Ao invés de combater o crime, Lula quer impedir a mídia de divulgar o crime.
Aliás, foram agentes do governo que grampearam o presidente do Supremo Tribunal Federal e um senador da República.
Senhora Vanda, o governo Lula já demonstrou inúmeras vezes que é intolerante. Não podemos hesitar. Veja o que está acontecendo em outros países presididos por companheiros de Lula, Venezuela, Bolívia, Equador...
Como democrata estarei sempre atento aos passos de Lula.
O presidente acha que o fato de ser popular - lembre-se que Hitler era tão popular quanto Lula e a tragédia que se abateu sobre a Alemanha, sob o nazismo - lhe dá carta branca para fazer o que bem entender.
Não é bem assim.
Seus companheiros corrutos podem não estar ainda atrás das grades, mas sempre que eles e o chefe cometerem falcatruas estaremos na linha de frente para denunciá-los.
É o papel, como oposição, que o povo nos delegou.
E iremos cumpri-lo.
Porque o caminho do Brasil não pode ser o caminho traçado por aloprados mensaleiros.
Mesmo um eventual equívoco da mídia não justifica a censura.
Quanto mais a imprensa for livre, mais a democracia prevalecerá.
Sem mais,
atenciosamente,
Em nome do deputado José Carlos Aleluia,
José Tomaz Filho
Assessor de Imprensa
Sou contra qualquer tipo de censura. O governo Lula, cujos integrantes, sobretudo a maioria petistas, tem inspiração stalinista, tentou criar o Conselho Federal de Jornalismo, ainda no primeiro mandato.
Claramente, o projeto visava impedir a imprensa de fazer o seu trabalho.
Se Lula tivesse êxito na sua proposta, todas essas revelações de corrupção na gestão petista jamais chegariam à opinião pública. De resto, a intenção em amordaçar a mídia era exatamente permitir que os aloprados mensaleiros atuassem sem constrangimento.
Aqueles 40 quadrilheiros de Lula jamais seriam processados por corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal, depois de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público.
Note que apesar de todas os indícios e evidências, Lula defendeu os seus companheiros denunciados e declarou que a Polícia Federal, o Ministério Público e o STF estavam sendo levianos.
Como líder da oposição, fui à tribuna repelir a ameaça que a imprensa corria de ser amordaçada.
Felizmente, a maioria do Congresso Nacional rejeitou a proposta.
A imprensa nacional séria condenou a proposta forjada nos porões da CUT, braço sindical do PT. Lula teve que arquivar a idéia.
Curiosamente, Lula acaba de enviar nova proposta ao Congresso Nacional sugerindo outra vez censurar a mídia.
Desta vez o pretexto é a divulgação que a imprensa faz de gravações telefônicas.
Ao invés de combater o crime, Lula quer impedir a mídia de divulgar o crime.
Aliás, foram agentes do governo que grampearam o presidente do Supremo Tribunal Federal e um senador da República.
Senhora Vanda, o governo Lula já demonstrou inúmeras vezes que é intolerante. Não podemos hesitar. Veja o que está acontecendo em outros países presididos por companheiros de Lula, Venezuela, Bolívia, Equador...
Como democrata estarei sempre atento aos passos de Lula.
O presidente acha que o fato de ser popular - lembre-se que Hitler era tão popular quanto Lula e a tragédia que se abateu sobre a Alemanha, sob o nazismo - lhe dá carta branca para fazer o que bem entender.
Não é bem assim.
Seus companheiros corrutos podem não estar ainda atrás das grades, mas sempre que eles e o chefe cometerem falcatruas estaremos na linha de frente para denunciá-los.
É o papel, como oposição, que o povo nos delegou.
E iremos cumpri-lo.
Porque o caminho do Brasil não pode ser o caminho traçado por aloprados mensaleiros.
Mesmo um eventual equívoco da mídia não justifica a censura.
Quanto mais a imprensa for livre, mais a democracia prevalecerá.
Sem mais,
atenciosamente,
Em nome do deputado José Carlos Aleluia,
José Tomaz Filho
Assessor de Imprensa
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