Sempre ouvi muitas queixas sobre a atuação da SET -Superintendência de Engenharia de Tráfego de Salvador, que era comandada até ontem a note pelo Coronel Adelson Guimarães. Algumas consistentes; outras, não. Com a greve dos agentes, que pediam a exoneração do coronel, muita gente ligou para as rádios dizendo que o trânsito estava ótimo. Onde??!!! Em nenhum momento vejo o tráfego fluir, mesmo com a greve. Atravesso a cidade todos os dias, de Piatã ao Canela, e busco na música ou nas informações uma saída para não me estressar. Às vezes consigo. Outras, evidente que não.
Mas, o coronel Adelson foi exonerado ontem (27), depois de ter dado voz de prisão a um funcionário da Embasa que o teria desacatado ao não liberar a rua dos Tijolos, no Centro, onde obras eram realizadas e o tráfego, claro, estava conturbado. Segundo informações que ouvi ontem, o coronel pediu ao funcionário algum documento que autorizasse a obra naquele momento. O rapaz não tinha, não deu a mínima para o superintendente da SET e continuou seu trabalho.
Não tenho conhecimento do que este coronel tenha feito em outros momentos. Mas, neste acaso, considero que agiu correto. Por quê a Embasa tem o direito de sair esburacando as ruas, sem uma autorização, como precisamos para fazer qualquer serviço em nossa própria casa? Um colega de trabalho disse que a Embasa pode fazer o que quiser. Não sei quem lhe deu esta autorização. Mas considero como correto que, a cada frente de trabalho, uma ordem de serviço, pelo menos, esteja em mãos dos trabalhadores ou do " chefe" da obra.
A exoneração do coronel Adelson, na minha opinião, estimula o desacato e a baderna, repetindo os que fizeram os diretores de escolas particulares, a princípio, e das públicas, posteriormente, ao atenderem as pressões de pais " ricos" e arrogantes que proibiram professores de adotar qualquer sanção contra o aluno indisciplinado.
Que novos monstros não estejam sendo criados.
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