Deu no site do IG que o prefeito João Henrique Carneiro declarou também estar muito contente com a organização carnavalesca armada pelo publicitário Nizan Guanaes, que conseguiu arrecadar mais de R$ 11 milhões de investimentos privados para a festa.
A festa deve estar boa mesmo, e organizada, só se for para o pessoal que teve condições de comprar o acesso a um dos inúmeros camarotes. Para os pipocas, como eu - com orgulho -, a organização está a dever.
No sábado, no circuito do Campo Grande, os blocos de trios só começaram a sair à noite. Não fosse a alegria irreverente e incondicional do povo baiano, que tem resgatado os antigos blocos de samba, quem foi para a avenida teria ficado a ver navio, ops!, a ver gente, muita gente circulando de um lado pra outro sem nenhuma banda passar. Até os trios pipocas só saíram tarde.
No domingo, a ausência do Chiclete com Banana da Avenida deu um pouco mais de sossego. Mas só até o bloco no qual a banda Psirico tocava chegar. Gente, não é que o carinha teve a ousadia de dizer, diante de uma multidão de pipoca, que o espaço era todo do bloco e que os cordeiros podiam esticar a corda para alargar o espaço dos seus clientes? E que só ia avançar o trio depois de a SAMU chegasse para socorrer uma moça do bloco que passou mal; que era obrigação da SAMU cuidar do folião? Vaia recebeu e se estivesse no chão teria com certeza sido empurrado por muitos daqueles da turma do empurra que o seguem ladeira abaixo. Será que esse moço mora em Salvador?
Os trios, na avenida, continuam levando horas no Campo Grande para depois passar " correndo" no resto da avenida. Tal qual fazem na Barra: levam horas do trecho do Farol até perto do Barravento, quando acaba o aglomerado de camarote de famosos, incluive das emissoras de TV, e seguem depois rapidinho até Ondina. Só param quando começa o engarrafamento por causa da para para os shows no último pedaço.
Tá ficando chato o Carnaval em Salvador.
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