No período em que fiz Assessoria de Comunicação em São Sebastião do Passé pude ver que, quando um gestor tem perfil democrático ele implanta programas e medidas que fortalecem a democracia e o serviço público. Lembrei do prefeito Zezito Pena - hoje, ex-prefeito - por conta da briga das escolas com o governador Jacques Wagner, exigindo a eleição direta dos diretores. Lá em São Sebastião do Passé, uma cidade com 40 mil habitantes e que por birra dos governos anteriores não integra oficialmente a Região Metropolitana de Salvador - apesar de estar a 58 km da capital, eleições diretas nas escolas é uma realidade há 10 anos. cada mandato tem dois anos, com direito a uma reeleição. As regras foram estabelecidas logo no primeiro ano do primeiro mandato de Zezito.
Realmente, é importante a eleição direta, porque tem a participação da comunidade escolar (professores, funcionários, alunos e pais) e implica em maior responsabilidade para o(a) diretor(a). Mas não dá para deixar de questionar: se lá em Passé tem isso há uma década e o governo do Estado sabia disso, porque nunca foi implantado o sistema pelo governo anterior? Por que a comunidade escolar nunca exigiu isso tão veementemente? Por que só agora a eleição tem que ocorrer, e de forma assim tão imediata? Por que Wagner prometeu? Sei não, mas parece uma orquestra com maestro oculto... Qual a sua opinião?
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