Algumas pessoas que me conhecem acham que sou bem humorada; outras, que convivem muito de perto, acham que nem tanto. Gostaria muito de ter o humor do meu querido pai, sêo Nilton Cavalcante Amorim(alagoano de Palmeiras dos Índios), que não perde uma oportunidade de fazer pilhéria, mas acho que saí mais ao jeito da minha mãe, dona Maria Cleonice "Nicinha" Amorim (pernambucana de Pesqueira), que leva as coisas mais a sério do que deveria. Já fui do tipo 80 ou 800 (sim, pra ver que extremos). Hoje me classificaria em 8 ou 500.
Este preâmbulo nada mais é senão para registrar a minha decepção - e INDIGNAÇÃO - com aqueles que fazem o Casseta e Planeta. Não é de hoje que já vinha perdendo o interesse pelo programa, que vem deixando o humor inteligente para se limitar ao humor de duplo sentido, sempre com o sexo no meio - ou no lado, ou na ponta, sei lá. Mas ontem, ao ver o quadro sobre o Personal Código Penal Tabajara, não acreditei. Como pode humoristas tão geniais descerem tanto e se dignarem a confundir humor com estímulo à baderna?
Sei que nosso país está de pernas pro ar; que é um caso atrás do outro de corruptos localizados, presos, soltos, e como sempre impunes. Mas isso não justifica que pessoas com um espaço na mídia, em horário tão valorizado, esqueça da responsabilidade que temos - profissionais da comunicação e do engtretenimento - com as palavras e incentive o desrespeito às leis.
Recentemente, no Instituto Espírita Boa Nova, debatemos sobre o cuidado que devemos ter com qualquer tipo de divulgação: desde aquela fofoquinha sem supostas consequências, até reportagens na televisão, que têm um poder subliminar de fazer com que as pessoas repitam palavras e atos que vêem e ouvem. Assim como o pensamento, a palavra tem muita força. Aliada à imagem, então, é poderosa. Não fosse assim as igrejas não estariam cada vez mais ocupando espaços na televisão para atrair fiéis incautos.
Lamento, mas não consegui ver humor nesse quadro do Casseta e Planeta. Não consegui mover um músculo no sentido de, pelo menos, esboçar um sorriso. Não adiantou meu marido dizer:"É só brincadeira...".
Estimular violência, agressividade, irresponsabilidade não é humor. Exceto se for humor negro.
Este preâmbulo nada mais é senão para registrar a minha decepção - e INDIGNAÇÃO - com aqueles que fazem o Casseta e Planeta. Não é de hoje que já vinha perdendo o interesse pelo programa, que vem deixando o humor inteligente para se limitar ao humor de duplo sentido, sempre com o sexo no meio - ou no lado, ou na ponta, sei lá. Mas ontem, ao ver o quadro sobre o Personal Código Penal Tabajara, não acreditei. Como pode humoristas tão geniais descerem tanto e se dignarem a confundir humor com estímulo à baderna?
Sei que nosso país está de pernas pro ar; que é um caso atrás do outro de corruptos localizados, presos, soltos, e como sempre impunes. Mas isso não justifica que pessoas com um espaço na mídia, em horário tão valorizado, esqueça da responsabilidade que temos - profissionais da comunicação e do engtretenimento - com as palavras e incentive o desrespeito às leis.
Recentemente, no Instituto Espírita Boa Nova, debatemos sobre o cuidado que devemos ter com qualquer tipo de divulgação: desde aquela fofoquinha sem supostas consequências, até reportagens na televisão, que têm um poder subliminar de fazer com que as pessoas repitam palavras e atos que vêem e ouvem. Assim como o pensamento, a palavra tem muita força. Aliada à imagem, então, é poderosa. Não fosse assim as igrejas não estariam cada vez mais ocupando espaços na televisão para atrair fiéis incautos.
Lamento, mas não consegui ver humor nesse quadro do Casseta e Planeta. Não consegui mover um músculo no sentido de, pelo menos, esboçar um sorriso. Não adiantou meu marido dizer:"É só brincadeira...".
Estimular violência, agressividade, irresponsabilidade não é humor. Exceto se for humor negro.
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