" Sanjeevi Rajan, um malaio de 28 anos, se casou com sua noiva, Sasikalah, em cerimônia realizada junto com o funeral da mãe dele, que morreu sem realizar o sonho de ver o casamento do filho. As duas cerimônias foram realizadas segundo os ritos hindus, já que as duas famílias são de raízes indianas. Assim, o "thali" (adorno floral indiano), que estava nas mãos da morta, foi depois colocado por Sanjeevi no pescoço de sua noiva, como manda a tradição.
De acordo com o jornal "The New Straits Times", a mãe, de 47 anos, queria muito assistir ao casamento, marcado para 30 de junho. Mas, no domingo, ela morreu de um ataque cardíaco, enquanto fazia compras para o casamento em um shopping na Índia.
O corpo foi transportado para o velório na sua casa, em Port Klang (Malásia). O viúvo pediu então aos noivos que cumprissem a última vontade da morta e se casassem durante o funeral. Eles aceitaram a proposta.
"Eu gostaria de casar no templo no dia 30 de junho, mas minha mãe estaria lá. Pelo menos agora, minha mãe está aqui", disse o noivo. "Hoje é ao mesmo tempo o pior e o melhor dia da minha vida", completou ele.
Como já disse em outras confabulações e no meu perfil, sou espírita. Como tal, entendo que, após a morte, o espírito se desliga do corpo e pode até ficar junto dele. Mas, se sepultado ou cremado o corpo, o espírito permanecerá onde estiver o seu tesouro, seja qual for esse tesouro. Por entender isso, tão bem debatido por Newton Simões no Instituto Espírita Boa Nova, fiquei surpresa e, confesso, um pouco chocada, com a notícia que li no www.g1.com . Vou transcrevê-la para você. Pensei que na Índia eles tivessem uma outra concepção de espiritualidade. A mãe do noivo poderia estar ali, segundo a doutrina Espírita. Bom, como parece fazer parte da tradição deles.... mas que é estranho é. Ou não é?
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