O mundo dá voltas. Oh, se dá! Eu que o diga. Nunca imaginei que um dia eu pudesse concordar com alguma coisa dita pelo senador ACM. Pois, hoje me peguei concordando com a sua opinião sobre a maioridade penal. Disse ele, hoje, “ que a pobreza e a miséria, cujo corolário mais cruel é a violência, não se eliminam com leis. Mas as leis podem reduzir a crueldade do impacto da pobreza e da miséria sobre a vida das pessoas.” Disse ainda que “ não é com leis que os chamem à responsabilidade criminal que se evita que os menores de 18 anos, hoje cada vez mais recrutados pelos agentes do crime organizado, continuem a delinqüir.” Mas, com a redução penal, pretende-se evitar que eles prossigam sem que nada lhes aconteça.
E aí está: penso assim também. O Estatuto da Criança e do Adolescente foi um avanço e é muito importante. Temos que cuidar desses, mas não podemos fechar os olhos para o fato de que, ao ficarem conscientes da impunidade, agem com mais bravata e, consequentemente, mais violência e desrespeito ao próximo. Sei que a maioria deles vem de famílias desestruturadas, de uma miséria imensa. Mas pobreza não tem que ser sinônimo de vida bandida. Muita gente boa, trabalhadora e honesta mora em cortiços e favelas por esse mundo afora. Fosse essa a condição para ser bandido, não teríamos tantos filhotes das classes mais abastadas, menores de idade, adentrando para o mundo do crime. Meninas apaixonadas por traficantes e se envolvendo na criminalidade. Meninos que, por se acharem intocáveis, se acham no direito de tocar fogo em mendigos, de roubar, de estuprar .
Dizem que, como mãe (mesmo que emprestada), sou da linha dura. Na verdade, procuro ser justa. Acho que mãe, pai ou responsável deve dar amor e carinho, mas também dar limites, dar educação – principalmente a doméstica. Defendo que, se o jovem de 16 anos é considerado apto a escolher um governante – a votar, ele deve ser considerado apto a responder por seus atos. Ele não é incapacitado mentalmente.
Claro que o sistema carcerário é falho. Claro que até o sistema de abrigo de menores é falho. Não fosse assim, não veríamos tantas rebeliões. Precisamos criar condições de reinserir na sociedade aqueles que cometeram crimes e pagaram por eles. Precisamos reformar esse sistema judiciário que manda para a cadeia quem mata um passarinho e deixa livre quem rouba o dinheiro público ( inclusive juizes). Precisamos ampliar o acesso à educação e mudar o próprio sistema de educação. Precisamos de uma reforma ampla para dar dignidade a todos. Mas isso leva tempo. Enquanto isso, acho correto que aqueles que cometam crimes hediondos sejam condenados à prisão, mesmo que tenham 16 anos.
E aí está: penso assim também. O Estatuto da Criança e do Adolescente foi um avanço e é muito importante. Temos que cuidar desses, mas não podemos fechar os olhos para o fato de que, ao ficarem conscientes da impunidade, agem com mais bravata e, consequentemente, mais violência e desrespeito ao próximo. Sei que a maioria deles vem de famílias desestruturadas, de uma miséria imensa. Mas pobreza não tem que ser sinônimo de vida bandida. Muita gente boa, trabalhadora e honesta mora em cortiços e favelas por esse mundo afora. Fosse essa a condição para ser bandido, não teríamos tantos filhotes das classes mais abastadas, menores de idade, adentrando para o mundo do crime. Meninas apaixonadas por traficantes e se envolvendo na criminalidade. Meninos que, por se acharem intocáveis, se acham no direito de tocar fogo em mendigos, de roubar, de estuprar .
Dizem que, como mãe (mesmo que emprestada), sou da linha dura. Na verdade, procuro ser justa. Acho que mãe, pai ou responsável deve dar amor e carinho, mas também dar limites, dar educação – principalmente a doméstica. Defendo que, se o jovem de 16 anos é considerado apto a escolher um governante – a votar, ele deve ser considerado apto a responder por seus atos. Ele não é incapacitado mentalmente.
Claro que o sistema carcerário é falho. Claro que até o sistema de abrigo de menores é falho. Não fosse assim, não veríamos tantas rebeliões. Precisamos criar condições de reinserir na sociedade aqueles que cometeram crimes e pagaram por eles. Precisamos reformar esse sistema judiciário que manda para a cadeia quem mata um passarinho e deixa livre quem rouba o dinheiro público ( inclusive juizes). Precisamos ampliar o acesso à educação e mudar o próprio sistema de educação. Precisamos de uma reforma ampla para dar dignidade a todos. Mas isso leva tempo. Enquanto isso, acho correto que aqueles que cometam crimes hediondos sejam condenados à prisão, mesmo que tenham 16 anos.
Vandinha,
ResponderExcluirA questão merece ser muityo discutida. Há muitos ´prós e contras para avaliarmos.
Gostei muito so sei texto
Obrigada, Márcia. Precisamos mesmo de discussão, mas sem hipocrisia. Temos que avaliar sempre os dois lados, não é?
ResponderExcluirOi...
ResponderExcluirTõ fazendo uma varredura em seu blog hoje... :-)
De onde é o gráfico que vc mostra no início do texto ? Seria bom sabermos a origem ou fonte dele, até prá dar mais credibilidade.
A cor vermelha é prá identificar perigo ? Até gráficos podem ser feitos com objetivos determinados... de reforçar determinadas opiniões subjetivas...
valeu, tõ indo...
Carlos Baqueiro
respeito sua opnião, mas discordo dela sobre a maioridade a partir dos 16 anos,pois as consequências seriam muitas ex:se as cadeias já estão lotadas onde deveríamos colocar os jovens?
ResponderExcluira cadeia ñ seria p/ eles uma faculdade da criminalidade?
por que ñ investimos em educação de qualidade em vez de punições q ñ surtem efeito com os adultos imagine com os jovens?