Se quisermos ter mais homens e por muito mais tempo, temos que mudar de paradigma. Temos que mudar nossa própria cultura. Estudo do Ministério da Saúde constata que os homens brasileiros se cuidam menos que as mulheres. Por isso, em média, eles vivem 77,5 anos, enquanto as mulheres, que têm o hábito de se cuidar, vivem sete anos a mais.
O dado é confirmado por pesquisa do IBGE: enquanto 71,2% das mulheres consultaram médicos no ano anterior à pesquisa, entre os homens, o índice caiu para 54,1%. É um sintoma do comportamento masculino. Segundo um estudo da Fiocruz, os motivos de tanto descaso independem da renda e da escolaridade. “Enquanto as meninas desde cedo são estimuladas a cuidar de si, os homens não têm essa cultura. De modo geral os serviços de saúde estão mais voltados para mulher, criança e idoso do que para os homens”, diz Romeu Gomes, pesquisador da Fiocruz.
É preconceito, é cultura tipicamente masculina, que pode causar a morte. E aí, de quem é a culpa? Na minha opinião, de nós, mulheres. Sim, porque, apesar da jornadas duplas, triplas, etc, somos ainda as principais responsáveis pela educação dos filhos - seja menina ou menino. Mesmo que o pai tenha uma participação ativa, como acontece em muito lares nas últimas décadas, a mãe tem condição de, no mínimo, equilibrar a educação machista.
Se não deixarmos a educação machista de lado, continuaremos contribuindo com homens frágeis que pensam que são fortes.
Ainda é tempo de dar uma guinada. Se não podemos fazer com filhos, que o façamos com maridos, companheiros. Preventivo ginecológico é constrangedor. Nem por isso deixamos de fazê-lo. Câncer de próstata é a maioir causa de morte entre os homens. Você prefere um amado vivo pela prevenção ou um consumido pela doença e morto em pouco tempo? Se prefere a primeira alternativa, force a barra. É pela vida.
O dado é confirmado por pesquisa do IBGE: enquanto 71,2% das mulheres consultaram médicos no ano anterior à pesquisa, entre os homens, o índice caiu para 54,1%. É um sintoma do comportamento masculino. Segundo um estudo da Fiocruz, os motivos de tanto descaso independem da renda e da escolaridade. “Enquanto as meninas desde cedo são estimuladas a cuidar de si, os homens não têm essa cultura. De modo geral os serviços de saúde estão mais voltados para mulher, criança e idoso do que para os homens”, diz Romeu Gomes, pesquisador da Fiocruz.
É preconceito, é cultura tipicamente masculina, que pode causar a morte. E aí, de quem é a culpa? Na minha opinião, de nós, mulheres. Sim, porque, apesar da jornadas duplas, triplas, etc, somos ainda as principais responsáveis pela educação dos filhos - seja menina ou menino. Mesmo que o pai tenha uma participação ativa, como acontece em muito lares nas últimas décadas, a mãe tem condição de, no mínimo, equilibrar a educação machista.
Se não deixarmos a educação machista de lado, continuaremos contribuindo com homens frágeis que pensam que são fortes.
Ainda é tempo de dar uma guinada. Se não podemos fazer com filhos, que o façamos com maridos, companheiros. Preventivo ginecológico é constrangedor. Nem por isso deixamos de fazê-lo. Câncer de próstata é a maioir causa de morte entre os homens. Você prefere um amado vivo pela prevenção ou um consumido pela doença e morto em pouco tempo? Se prefere a primeira alternativa, force a barra. É pela vida.
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