O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia está determinado a mostrar que a Legislação Federal é pra ser cumprida. Pelo menos por parte da Prefeitura de Salvador e dos barraqueiros de praia. Já determinou a demolição de 215 barracas ligados ao projeto da prefeitura de requalificação da orla e anunciou que poderá pedir a demolição de outras 328.
.O procurador da República, Israel Gonçalves, em entrevista ao Correio da Bahia, diz que “ é preciso olhar para a faixa de areia de Salvador, que é muito curta em relação à distância da água, ao contrário de outros municípios, como Ilhéus (no sul da Bahia), o que limita muito o espaço do banhista. Somos a favor da existência de normas”. Não entendi. As barracas estão na areia e banhistas se banham no mar. Não vejo como um atrapalha o outro. Acho até que ajuda, porque poucos são os que gostam de ficar na praia sem tomar uma água de côco, um refrigerante ou uma cerveja.
E aí, não tenho como confabular com vocês sobre alguns pontos:
.O procurador da República, Israel Gonçalves, em entrevista ao Correio da Bahia, diz que “ é preciso olhar para a faixa de areia de Salvador, que é muito curta em relação à distância da água, ao contrário de outros municípios, como Ilhéus (no sul da Bahia), o que limita muito o espaço do banhista. Somos a favor da existência de normas”. Não entendi. As barracas estão na areia e banhistas se banham no mar. Não vejo como um atrapalha o outro. Acho até que ajuda, porque poucos são os que gostam de ficar na praia sem tomar uma água de côco, um refrigerante ou uma cerveja.
E aí, não tenho como confabular com vocês sobre alguns pontos:
- o banhista teve seu espaço limitado e até seu acesso impedido a alguns trechos da orla dessa imensa Baía de Todos os Santos. Digamos que foi barrado pelos tantos donos de praia, como os grandes hotéis e condomínios. Basta circular na Linha Verde e na Ilha de Itaparica. Ninguém defendeu o banhista.
- o baba na praia e o frescobol, em qualquer horário e local, inclusive junto das barracas, colocam em risco a segurança dos banhistas. Já vi muitos levaram boladas de ficarem zonzos e quererem partir pra briga com os jogadores inconvenientes. Ninguém defende o banhista.
- O procurador Gonçalves, que é um dos autores da ação civil pública que culminou com a ordem de demolição dos quiosques, diz que o MPF só voltará atrás da decisão caso a prefeitura se comprometa a aderir ao Projeto Orla criado pelo governo federal para integrar toda a zona costeira do país. É legal, moral e ética essa pressão.
- Se o problema é com o projeto de requalificação da orla, conduzido pela Prefeitura de Salvador, porque as barracas de Ipitanga entraram na questão? Pelo que sei, a praia de Ipitanga faz parte de Lauro de Freitas e até agora ninguém mostrou a opinião de Moema Gramacho, prefeita daquela cidade.
Sei apenas que, enquanto não se resolve isso, os barraqueiros enfrentam sérios problemas financeiros, nossa orla está tal qual uma favela e Salvador perde no turismo para as outras capitais do Nordeste que estão se organizando sem que o Ministério Público meta o dedo.
O que você acha?
MUito bom! Nota 10!
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