Notícia da Agência EFE sobre projeto educacional piloto, implementado pelas autoridades britânicas em Londres, cai como uma bomba na sociedade heterosexual ortodoxa (nas qual muitos de nós estamos incluídos). O projeto prevê a distribuição, entre alunos ingleses de 4 a 11 anos de idade, de livros que abordam a homossexualidade. Essa informação foi capturada do dominical "The Observer" pela EFE.
Entre os volumes destaca-se um conto de fadas protagonizado por um príncipe que após rejeitar três princesas acaba se casando com um homem, além das histórias de uma menina astronauta com duas mães e de um pingüim com dois pais. O projeto foi aprovado por 14 colégios e uma autoridade educativa local. Se for bem-sucedido, será estendido a todo o país.
Tenho conhecidos e casos na família que vivem a homossexualidade. Respeito-os e os amo. Sei que os casamentos gays têm acontecido em todo o mundo, que casais gays estão adotando crianças... Sei tudo isso. Mas confesso que não estou preparada para tamanha transformação.
Segundo a EFE, a diretora do projeto, Elizabeth Atkinson, defende que "O mais importante desses livros é que mostram a realidade a crianças pequenas". Eu entendo que sim, mas não deixo de ficar preocupada. A iniciativa foi duramente criticada por grupos religiosos, que exigem que os livros sejam apresentados antes aos pais para que estes possam examiná-los e emitir sua opinião.
E se esse projeto fosse adotado no Brasil, qual seria a sua reação? Gostaria de ouvi-los. Quem sabe consigo abrir mais os meus horizontes heteros.
Entender a necessidade de tratar o homossexual como comum exige um certo grau de empatia. Quando a pessoa se coloca no lugar de alguém que é rejeitado pelos pais, expulso de casa, ridicularizado pela mídia, motivo de piadinhas para toda e qualquer situação, corre o risco de ser agredido verbalmente e fisicamente por algo que lhe é natural e que não foi escolhido, etc, etc. Talvez, um heterossexual se imaginar vivendo nessa situação possa lhe trazer um pouco de luz ao lidar com questões relativas ao homoerotismo. Imagine-se totalmente pressionado e massacrado por uma sociedade hipócrita simplesmente por amar alguém do seu sexo.
ResponderExcluirDaniel, eu sei que os homessexuais são pressionados e sou solidária. Como disse na minha confabulação, tenho pessoas na minha família que são amam pessoas do mesmo sexo. Comparo o que os homessexuais vivem , em parte, à pressão e a opressão que as mulheres sofreram por perder a virgindade, por serem mães solteiras, por serem descasadas... muitas ainda sofrem com o preconceito. Mas tudo é questão de conquista. Tudo o que sai fora dos padrões assusta, mas depois fica comum. Como o homexualismo também o caminho não será diferente.
ResponderExcluirAcho que tanto a sociedade,deveriam deixar cada um escolher sei caminho,não sou a favor de repressão ou preconceitos,mas,tambem não sou a favor de incentivos desta natureza,o que se deveria fazer é,tornar toda forma de violencia ou manifestação preconceituosa,um crime hediondo,com penas duras,mas,diga-se de passagem,alguns homossexuais,ao invés de repudiarem a diacriminação,fomentam preconceitos contra,evangêlicos,machistas,feministas,instituições publicas ou privadas,tais como,igrejas,colégios e etc...sou contra tambem,a qualquer lei que beneficie qualquer parcela de uma sociedade,que existe para viver como um todo!
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