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Mostrando postagens de maio, 2010

O privilégio de ter moral com Jesus

A vida tem seus mistérios. A espiritualidade tem seus mistérios. Muitos de nós tem curiosidade de saber como funcionam as coisas após a morte. Muitos de nós sabe o que espíritos desencarnados se dispõem a contar. Todos nós temos o nosso "anjo da guarda". Os mediuns tem os seus mentores. Os católicos tem os santos, o Espírito Santo; alguns deles, Nossa Senhora (Maria, mãe Jesus) e o próprio Jesus como orientadores. Minha tia Nenem, o anjo que subiu ao céu há dois dias, católica praticante e de fé extrema, sempre dialogou com Jesus. Quando fez sua primeira cirurgia grave, em que tinha menos de 10% de sair com vida do centro cirúrgico, assim agiu - mesmo contra a vontade do marido e filhos - dizendo ter conversado com Jesus e dito a ele que estava pronta: para partir ou para ficar. Tia Nenen sempre se questionava porque Jesus ia deixando ela ficar e qual era a sua missão. Mas, voltando aos mistérios: ela sempre sonhava em reunir de novo os filhos. Nem sempre era possível porque

Um anjo subiu ao céu

Privilegiadas são as pessoas, como eu e todos da minha família, que tem a oportunidade de conviver com um anjo. Maria das Mercês Galindo Melo - Tia Nenen - é este anjo. Irmã caçula da minha mãe, sempre teve uma palavra amiga, um gesto de carinho, amor e conforto para quem precisou e a teve do seu lado. Tem um dom especial de saber usar as palavras e apaziguar ânimos exaltados. Este anjo perdeu uma das asas com o desencarne de sua filha mais velha, Cristina (Tina), há quase 20 anos. Foi cultivando outra asa ao criar o neto órfão, Plínio. Nas outras asas sempre manteve seus outros filhos: Alberto, Albany e Cláudia. Perdeu outros pedaços de asas com o desencarne dos seus pais, Zezinho e Dominicia. Mas recebeu o conforto do companheiro Abel, que nunca deixou a tristeza se aprofundar em seu coração. A distância dos irmãos - Nicinha, Teca, Manoelzinho e Cicinho fazia cair algumas penas, volta e meia. Como todo anjo, teve provas a enfrentar em sua missão. Como contraponto à força emocional do

Amor de mãe

Antes de conhecer o espiritismo simplesmente parabenizava minha mãe, dona Cleonice, pela passagem do Dia das Mães. Não tinha noção da profundidade da nossa relação. Hoje, como tenho feito na última década, falei com ela por telefone e, antes de qualquer coisa, agradeci: por ter permitido concretizar esta minha encarnação por ter me amado acima de tudo pelas palmadas e puxões de orelha como corrigenda pelos não dito para impor limites Infelizmente muitos filhos e filhas, hoje, não pode agradecer pelos dois últimos itens. Nunca tiveram um não na infância e hoje recebem não agudo da vida. Muitos não tiveram (não tem) limites e seguem (seguirão) dessa forma até que esbarrem nas consequências drásticas das suas atitudes. Neste dia das mães, desejo a todas as mulheres que de alguma forma tem filhos - biológicos, adotivos ou emprestados (enteados) - que aprendam a equilibrar o amor com a responsabilidade que assumiu ainda antes de encarnar. Ter/receber um filho é assumir a incumbência de ajud