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Mostrando postagens de 2012

Como a TAM salvou meu reencontro com colegas da Faculdade

Sabe quando você está nostálgico e morre de saudade de certos tempos? Não que os tempos atuais estejam ruins, mas a distância e a falta de contato com pessoas que compartilharam bons momentos faz dessas coisas. E assim estava eu já há alguns anos por não conseguir localizar os colegas com quem dividi os bancos do curso de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco, concluído em 1984. No auge do Orkut, catei todo mundo. Nada. Veio o Linkedin. Busquei pelo grupo da Unicap. Nada também. A saudade aumentava no peito. Poxa! São 28 anos de formatura e nos perdemos totalmente de vista. Ainda via Mônica Silveira, repórter da TV Globo Recife, que não formou conosco mas cursou boa parte. Também via o nome de Sônia Azoubel em algumas edições na mesma emissora, em matérias nacionais. Sabia que Neyde Conde estava na Assessoria de Comunicação da Chesf... será que ainda estava? Veio, então, o Facebook como a salvação da pátria. Ou melhor, a salvação para a minha saudade. Saí fazendo a mes

Salvador sedia VII Simpósio Internacional de Alcoologia e outras Drogas

Pelo sétimo ano consecutivo a Vila Serena Bahia promove o Seminário Internacional de Alcoologia e Outras Drogas em Salvador. Uma oportunidade de esclarecer e contribuir para as discussões sobre o uso, abuso e dependência de drogas, junto a especialistas de renome internacional e nacional. O evento será no dia 23 de novembro, das 8h às 19h, no Fiesta Bahia Hotel, no Itaigara.    O simpósio também tem o intuito de mobilizar profissionais de saúde e a sociedade para a questão, colocando em debate temas atuais, tais como a relação entre a sexualidade e a dependência; a prevenção nas empresas e as implicações jurídicas na segurança do trabalho e na previdência; o uso do crack em Salvador; o tratamento das dependências e a recuperação sob uma perspectiva filosófica.  A realização é da Vila Serena Bahia, que tem o apoio da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (ABEAD), e conta com o patrocínio da Petrobrás e do Governo Federal. PROGRAMAÇÃO  – D

Um apaixonado colecionador de camisas de futebol

Adoro viajar. Sou um pouco turista e um pouco viajeira. Gosto de conhecer os pontos turísticos, mas me encanta mais conhecer as pessoas nesses lugares. Pessoas como Raúl Gutierrez, garçon do restaurante Cabaña Verónica, no Mercado del Puerto, Montevideo, Uruguai. Jovem, 33 anos, ganha mais atenção que os colegas de todos os restaurantes não apenas por ser muito simpático, mas por ser fã de futebol. Dificilmente um homem passa sem parar para conversar com ele e provar um pouco de Medio y Medio, uma mistura, já engarrafada, de vinho e espumante.  Roberto Araújo e Raúl Gutierrez, colecionador uruguaio, com camisa do Sta Cruz  Romildo Brito, Raúl Gutierrez, com camisa do ypiranga, e Roberto Araújo. Estamos em férias - Roberto (meu marido) e eu, Romildo e Heloísa, amigos-vizinhos. No primeiro dia que fomos ao Mercado del Puerto os dois pararam para conversar com Raúl, que exibia uma camisa do Ypiranga, time da 2ª Divisão da Bahia. Tem as mesmas cores do seu time uruguaio do

Itapuã: lixo, buracos e calçadas irregulares

Hoje acordei cedo e aproveitei a caminhada para comprar meu remédio para pressão ( é, faço parte do time desde 2010). Para alongar a caminhada, em vez de seguir pela orla, fui pelas ruas internas, saindo de Piatã/Plakafor para Itapuã. Assim eu mataria dois coelhos de uma cajadada só. Situação costumeira da Rua Dias Gomes, Piatã, apesar de a Limpurb recolher. Duas coisas me incomodaram. Duas coisas que tem a ver com educação e com poder público. A primeira foi com as calçadas. Claro que não é novidade pra mim, pois, volta e meia, opto por caminhar por essas ruas. Mas, incomoda a mim o fato de as pessoas não terem educação e não se preocuparem com o próximo ao fazerem suas calçadas. Definitivamente, não dá para deficientes físicos e/ou visuais e idosos caminharem por essas ruas. Tem cestas de lixo, tem plantas, tem degraus de mais de 60 cm de altura de uma pra outra. E tem podas de árvores e entulhos, misturados com lixo, em muitos pontos . Algumas pessoas dizem que sou r

Homenagem à natureza

Hoje é um dia especial. Minha primeira lembrança é pelo dia dedicado a São Francisco de Assis. Foi durante sua festa, em Paulo Afonso, que há 35 anos Roberto e eu começamos a namorar.  Dia do Velho Chico, o rio que tanto tem feito pelo nosso sertão, que tem abrigado em seu leito tantas usinas hidroelétricas e que está minguando sem que nada seja feito, concretamente, para lhe fortalecer . Hoje também é o Dia da Natureza, tão machucada por nós e tão bem retratada pelo ex-deputado estadual e poeta Gilberto Brito em seu poema Súplica da Natureza, que compartilho com vocês.   SÚPLICA DA NATUREZA - Por Gilberto Brito Não faças isso comigo não, criatura, eu sou a tua mãe. Sou tão boa para tu e para teus irmãos todos. Faça, não. Sofro. Sofro muito. Tu fazes isso e eu vou me entristecendo, murchando e a cada momento perdendo vigor, energia, morrendo. Cada dia que passa tu vais fazendo assim: maltrata hoje, maltrata amanhã, todo dia, toda hora, sem parar um segundo, sequer

Conversa sobre corrupção com uma vítima silenciosa

Em fila de banco tudo pode acontecer. Mesmo que seja uma fila não fila – aquelas que são marcadas apenas por senhas. Em tempo de política e denúncias de corrupção, então, qualquer coisa é mote para uma conversa. Na tarde de hoje, enquanto aguardava a minha vez em uma agência do Santander, que só aconteceria depois de outros 50, comecei a conversar com um homem e uma mulher por causa da esperteza de outro homem. Esperteza traduzida em desrespeito a todos aqueles que aguardavam atendimento prioritário e que não foi barrada pelo bancário que atendia no caixa especial. O bancário chamou um número. Quem o tinha não apareceu. Chamou outro. Foi ao caixa um deficiente físico. Logo em seguida chegou outro homem, com uma senha na mão. Não tinha mais de 60 anos. Nem mesmo 50 aparentava. Não tinha eficiência aparente. Cego não era, porque foi sozinho, e rápido, para o caixa. Também não estava com criança de colo. Grávido? Não!!   Comentei: será que ele está acompanhando o outro rapaz? Porq

Sentimento de culpa dos pais atrapalha educação dos filhos

Ser pai e mãe é difícil. Sempre foi e sempre será. Nem mesmo sei se há pessoas preparadas para educar e criar os filhos. É difícil quando os filhos chegam para pais muito jovens. Difícil também para homens e mulheres que decidem ter seus filhos mais maduros. Não sou psicóloga, embora goste de ler sobre o tema. Mas digo sem medo que preparar uma criança para a vida não é fácil. Se pintar sentimento de culpa, então, a coisa degringola. E como pinta sentimentos de culpa! É por sentimento de culpa que muitas mães que trabalham fora de casa não corrigem os erros dos seus filhos nem impõem limites. " Fico fora o dia todo... na hora que estou com ele não quero ser chata e brigar com meus filhos". Acho que você já ouviu isso. Ou será que você fala isso com frequência? Nem lembram que o que importa é a qualidade do tempo e não a quantidade do tempo que passamos no tempo que dedicamos aos nossos filhos. Tem pais que tem sentimento de culpa por não ter dinheiro para dar aos filhos

Quatro requisitos para casar

Estavam reunidos em um bate-papo, durante comemoração de aniversário de uma amiga, quatro ou cinco jovens casais de namorados, entre 21 e 25 anos. Na pauta,  os principais requisitos para casar. "Abelhuda" contumaz, fui convidada a dar meu pitaco, que passo agora pra vocês. 1º requisito - Estar namorando, noivando ou morando com alguém com quem tenha amizade, cumplicidade, bom sexo e com quem dê boas risadas . Os orientais já diziam isso. Viver com alguém requer um exercício constante, que exige não apenas paixão. Esta passa com o tempo. Tem que ter amor, tolerância e paciência para que, juntos, encontrem o equilíbrio da relação. Se desde o namoro há brigas constantes, ciúmes exagerados e frustrações por o(a) outro(a) não ser o que você gostaria, não será o casamento que vai mudar isso. Se cada um se dispõe a se adequar para fazer a outra pessoa mais feliz; se há disposição para a divisão de tarefas; se há disposição em compartilhar momentos em atividades em que um goste

Adolescente traficando é crime?

Os jornais de hoje abordam um tema polêmico. Adolescente que trafica drogas deve ser considerado criminoso e deve ser apreendido ? Gostaria de confabular sobre isso com você. O Superior Tribunal de Justiça acha que se o adolescente for detido por tráfico e não tiver passagem pelo crime na polícia, não deve, obrigatoriamente, ficar apreendido.. Pelo menos é o que diz  a Súmula 492, publicada na semana passada. Mas o procurador de Justiça Marcio Sergio Christino, em entrevista ao Folha de São Paulo , diz que a súmula do STJ é um "passe livre" para o tráfico. "Vai ficar mais fácil para o traficante contratar esse adolescente para trabalhar como vendedor. Só basta dizer que ele não vai ser punido e, pronto, seu negócio será mantido." Apoiado por muitos e contestado por outros tantos, o Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA) prevê que a internação só deve acontecer em três ocasiões: quando o ato infracional (o crime) for cometido mediante violência ou grave am

Homenagem ao meu pai

Hoje, 12 de agosto, além do Dia dos Pais, é dia do meu pai, Nilton Cavalcante Amorim, pai dos meus 16 irmãos - somos 11 filhos de Nicinha Amorim e seis filhos de Delma. Alguns de nós tem dentro de si sentimentos contraditórios em relação ao nosso pai. Um misto de amor e raiva pelo seu rigor. Seu Nilton, que completa hoje 79 anos, é de uma geração onde o marido/pai era o provedor e exercia plenamente a função paterna, impondo ordem e disciplina quando a mãe pedia socorro na lida com os filhos. Papai é pessoa que não sabe, por iniciativa própria, demonstrar seu amor; mas, sabe retribuir. Nunca tivemos luxo; tampouco passamos fome. Seu orgulho é nunca ter deixado os filhos, e as mães, passarem necessidade. Para ele, a educação é o maior legado e seus filhos só teriam casado quando formados. Mas nem sempre os filhos ouvem os pais.... Por isso, seu Nilton tem 23 netos e cinco bisnetos e nem todos os filhos tem formação universitária. Natural do sertão de Alagoas, meu pai s

Sem medo de ter 50 anos

Na minha adolescência houve o rumor de que o mundo acabaria no ano 2000. Em minha sede de viver, ficava indignada. Deus não poderia fazer isso comigo. Afinal, eu teria só 38 anos e não teria vivido quase nada. Naquele momento eu sonhava em completar 15 anos, debutar... sim, debutar, dançar valsa, como ainda hoje acontece em algumas cidades pequenas. Depois disso já planejava meu sonho dos 18 e dos 25 anos. Por que essas idades? Porque eram emblemáticas para mim.  Nos 15 eu me tornaria "moça". Aos 18 entraria na vida adulta e aos 25 queria minha independência financeira. Como, então, o mundo poderia acabar quando eu nem tivesse chegado aos 40 anos? Meus 15 anos chegaram. Eu cursava a 8ª série. Não participei do Baile de Debutantes. Meu pai me convenceu que eu lucraria mais se fizesse uma festinha em casa, onde eu poderia receber meus amigos e colegas da escola. No baile, os convites seriam limitados, como acontece hoje nas festas de formatura. Não foram todos os que convidei

CORRENTE DA MÍDIA PELO BEM: Albergue Bezerra de Menezes

Sempre digo que o mal nunca vence o bem, mesmo que batalhas perdidas para ele ganhe mais ibope que as batalhas ganhas pelo bem. Vitórias como a do Albergue Bezerra de Menezes, que há 41 anos tem dado assistência à pessoas que estão à margem da vida - abandonados por si mesmos ou por familiares. Idosos. Jovens. Gente que precisa de amor. Gente que ganha alimento para a alma e para o corpo. Tomei conhecimento do Albergue Bezerra de Menezes  através do seu presidente, César Brandão, ontem pela manhã, durante a cobertura de uma audiência no Tribunal de Justiça da Bahia. Sr. Bionor Rebouças Brandão, fundador do albergue A história começou com o pai de César, Sr. Bionor Rebouças Brandão, agricultor e comerciante, espírita. Depois de ter recebido orientação do seu mentor espiritual, Sr. Bionor fundou o albergue, em 10 de outubro de 1970, para atendimento às vítimas de uma epidemia de tuberculose em Itabuna, que eram abandonadas pela família por medo da contaminação, gerado pela ignorâ

Personalidade-legenda: todos nós temos uma e não sabemos

Durante a leitura do livro "A vida continua...", ditada pelo espírito André Luiz ao saudoso Chico Xavier, deparei-me com um trecho que chamou a minha atenção mais especialmente (capítulo 23, pág.186): " (...) nossos irmãos atrelados ao desespero e à revolta encontram razões para censurar-nos, sempre que preferimos desempenhar na Terra a função  de personalidades-legendas". Minha curiosidade foi aguçada. Afinal, o que era (ou o que é) uma personalidade-legenda? Logo mais à frente veio a explicação.  " Muitas vezes somos no mundo titulares desses ou daqueles encargos sem que venhamos a executá-los de modo efetivo. Costumamos ser maridos-legendas, pais-legendas, filhos-legendas, administradores-legendas. Usamos  rótulos sem atender às obrigações que eles nos indicam." Na hora lembrei de uma das primeiras palestras que ouvi de Newton Simões no Instituto Espírita Boa Nova, onde ele falou que costumávamos usar máscaras: tínhamos uma máscara para

Eu namoro meu marido

Para namorar, basta gostar de sentir o outro junto de si Certa vez, em um final de semana, uma jovem contava suas peripécias com o marido, também jovem. Dizia, às gargalhadas, que tinha ido dançar com ele e ficaram fingindo que eram namorados. Meu marido, Roberto, me chamou para ouvir a história: " Vanda, venha ouvir essa!". Fui até o grupo e a jovem repetiu a história. _ Fingindo que eram namorados? Como assim?, perguntei. _ Claro! Porque não não somos mais namorados. Agora somos marido e mulher. Aí a gente se abraçava e ria, fingindo que a gente era namorados. Fiquei besta com essa conversa. Roberto olhava sorrindo pra mim, esperando minha reação. _ Menina, vocês tem tão pouco tempo de casados (pouco mais de um ano) e já pensam assim? Pois eu e Roberto estamos juntos há 22 e continuamos namorados. No Dia dos Namorados fazemos todo o ritual como se não morássemos juntos. Chegamos do trabalho, tomamos banho separados, nos arrumamos e começamos nosso jantar, que f

A coragem de ser diferente

A sociedade é dura com todos, mas não intimida a todos. Algumas pessoas encarnam de forma tão determinada que superam desafios e escancaram sua ousadia no viver. É claro que, apesar da audácia, não agradam a todos. Mas conseguem o mais importante: agradar a si mesmo ao ter coragem de enfrentar seus próprios bichos, ao ter coragem de quebrar paradigmas. Você conhece alguém assim? Eles parecem ser poucos ao nosso redor, mas tive o privilégio de conhecer uma dessas pessoas: Newton Lima Simões Filho - Newtinho para a maioria que o conhece. Reconheço que, ao conhecê-lo, assustei-me um pouco com sua irreverência e sua forma de lidar com a doutrina no Instituto Espírita Boa Nova. Mas, fascinou-me sua energia, sua sede de conhecimento, sua dedicação extrema ao estudo das coisas da espiritualidade, através dos livros da codificação feita por Allan Kardec, da física quântica, da filosofia... Com tanto conhecimento, está além do nosso tempo. E com orgulho, mas também humildade, se dispôs a co

Ano Novo - passei de ano

 Nos tempos de escola, não havia nada melhor que iniciar um novo ano em uma nova série. Significava que estava vencendo etapas... evoluindo. Mesmo que tivesse passado pelo baque de ir para recuperação em uma matéria, o novo ano tinha sabor de vitória. Claro que sabia que poderia ter algumas dificuldades na nova caminhada, se a recuperação enfrentada foi por não ter conseguido apreender os conhecimentos. Lá na frente eu seria testada de novo. Cabia a mim estudar para não ter mais uma queda. A sensação que tenho ao iniciar um novo ano - o ano de 2012 - é semelhante. Considero que venci etapas em 2011. Mas sei também que passei em algumas provas apenas depois de ter feito recuperação. Inicio o novo ano com alegria, determinação, esperança e fé. Alegria por ter uma família maravilhosa - uma grande família, vale dizer - e amigos do coração. Determinação em seguir meus projetos pessoais e profissionais, buscando seguir uma receita de equilíbrio para não danificar a máquina (o cor