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Mostrando postagens de setembro, 2009

Aberrações sexuais, outros crimes e a família

A família - 1925 - Tarsila do Amaral Há três dias Salvador está sob choque por ver um jovem estudante de Medicina, Diogo Nogueira Moreira Lima, bonito e de família de classe média, ser desmascarado como pedófilo, com uma lista de pelo menos 10 vítimas. "Ele precisava disso?", questionou chocada uma estudante de Jornalismo, Luciana Rodas, numa referência de que é difícil entender porque pessoas que supostamente tem tudo apresentam distúrbios tão graves como essa aberração sexual. Hoje, li que projeto do senador Gerson Camata (PMDB-ES) pode ser votado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, propondo castração química para presos condenados por estupro, atentados violentos ao pudor e pedofilia. Alguns estados norte-americanos e o Canadá já adotam essa medida. A ideia é diminuir a libido dos condenados por meio de medicamentos que agem no controle hormonal. Não sou psicóloga - sou jornalista por formação, vocês bem o sabem - mas entendo que a questão da pedofi

Adeus a Patrick Swayze

O ator Patrick Swayze, em foto de março de 2006 (Foto: Mario Anzuoni/Reuters) Ontem não consegui parar para escrever. Queria muito ter falado sobre Patrick Swayze, ator e dançarino, que desencarnou ontem, aos 57 anos, vítima de câncer no pâncreas. Li que, numa entrevista ao The New York Times, em outubro de 2008, Patrick disse: "Como é que uma pessoa mantém uma atitude positiva quando todas as estatísticas dizem que ele está morto? Muito simples: vai trabalhar." A doença havia sido diagnosticada em janeiro de 2008 e a maioria das pessoas que são acometidos por esse tipo de câncer vivem menos de um ano. Li também que, em janeiro deste ano ele tinha desistido do tratamento e não tomava nem mesmo analgésicos, para não atrapalhar sua perfomance nas gravações do seriado de TV The Beast. Não quero confabular sobre câncer. Quero falar da capacidade de, em dois filmes, falar tão bem com o corpo através da dança. Quem é da minha faixa etária se envolver com a dança de Ritmo Quente (D

As leis e os sentimentos

Tenho um hábito de ficar refletindo sobre as coisas... as minhas coisas... as coisas dos outros...as coisas do mundo. E sempre saio preocupada com o rumo que nós damos às nossas vidas. A impressão que tenho é que, em maioria, estamos estacionados no tempo, muito embora ao nosso redor tenhamos exemplos de evolução. Um dos estacionamentos marcado pelo caos é o que abriga os sentimentos. Temos sido tão impotentes que tem sido necessário que o Poder Público intervenha com a adoção de leis. Elas tem servido para nos obrigar a fazer o que pessoas maduras e equilibradas fariam sem nenhum problema. Lamentavelmente, as leis ajudam a diminuir a sensação de injustiça, de impunidade... Um exemplo disso é a Lei Maria da Penha, que veio para combater a violência doméstica contra mulheres e que completa três anos. Ao longo desse tempo muita mulher foi acolhida e muito homem foi preso e obrigado a se afastar do convívio do lar. Mas o buraco deixado em muitas mulheres - e homens - por causa da falta de

Salário bom para quem precisa

Nossos legisladores continuam com intenção de aumentar o abismo entre os salários que se pagam aos agentes públicos. Acabei de ler que na fila de projetos para votação na Câmara Federal está um que equipara os salários dos delegados da Polícia Civil nos estados aos dos promotores de justiça. Como estamos em um momento em que os conflitos se sucedem envolvendo a polícia e pessoas que estão à margem da lei, com muitos confrontos que resultam em mortes dos dois lados e até de quem fica entre os dois fogos e recebe uma bala perdida, apesar de polêmica há possibilidade de vir a ser aprovado. Desequilíbiro nas contas estaduais - evidentemente que haverá e talvez não seja argumentação suficiente dos governadores para barrar a proposta. Lamentavelmente, a União, os Estados e os Municípios continuam a não privilegiar os profissionais que podem contribuir para a reversão da criminalidade a médio e longo prazo, fomentando a paz. São eles professores, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros,