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Mostrando postagens de 2008

Tour Venezuela - Chichiriviche

No Estado de Fálcon, fomos conhecer Chichiriviche, capital do município de Monseñor Iturriza, uma pequena cidade de pescadores que fica ao redor do Parque Nacional Morrocoy, tem cerca de 32 mil hectares e 12 pequenas ilhas (cayo). De Coro, no mesmo Estado, até lá tivemos dois tipos de transporte. No terminal pegamos um ônibus pequeno e antigo, velho (buseta), cujo dono é o próprio motorista. Faz parte da cultura dos venezuelanos - creio que em todo o mundo - impor sua característica no que é seu. Com isso, os ônibus são enfeitados ao gosto do dono. Sobre o motor, coberturas alcochoadas e forradas com veludo, para dar conforto ao passageiro que não encontra mais poltrona disponível. Como sentamos no último banco, ouvimos com maior impacto o alto som com música caribenha. Tinha saídas de som na traseira e na dianteira. Todo o percurso é feito sempre com muita música. Exceto se você estiver de mal humor, a viagem é divertida. O percurso é o mesmo com destino a Valência, capital e a maior

Tour Venezuela - Coro

Por dificuldades de acesso a internet, devido aos horários nas lans houses da Venezuela e também pela infra-estrutura precária em alguns pontos, não foi possível atualizar minhas confabulações sobre o Tour Venezuela. Retomo aqui com as impressões de Coro, a capital do Estado de Fálcon, cujo Centro Histórico é Patrimônio Histórico da Humanidade. De Mérida, capital do Estado de Mérida, até Coro, a viagem por ônibus é de 12 horas. Nossa viagem, entretanto, foi realizada em 21 horas. A Tormenta Omar, que atingiu o Mar do Caribe, provocou fortes chuvas. Uma das consequências foi a queda de uma ponte na rodovia que da acesso à Coro. Por conta disso, o motorista teve que fazer um novo roteiro. Chegamos sob chuva, em menor intensidade, em Coro. O terminal de passageiros é pequeno e sujo. Depois de confirmar vaga na Pousada Tun Tun ( 58-0268-4044-260, Calle Zamorra #92)no Centro Histórico, seguimos para lá. Nos dois dias e meio que permanecemos na cidade, a impressão negativa só se confirmou. A

Tour Venezuela - Mérida II

Este é o nosso último dia em Mérida, nos Andes Venezuelano. ( Volto a lembrar que nao consigo achar o til nos teclados daqui) Nestes dias que passamos aqui nao temos como nao comparar determinadas coisas com o nosso Brasil. Primeiro vamos às boas coisas. Por toda a cidade existem praças com jardins e árvores centenárias , bancos de ferro e madeira, sem ter grade que as cerquem, como acontecem em quase todas as cidades grandes no Brasil. Exemplo da pouca importância que sedá às praças no brasil, Salvador, é a Praça Jornalista Edson Alves, em Piata, que leva mais de um mês para ser limpa e nao tem uma árvore adulta para dar sombra âs pessoas que fazem caminhada ou levam suas crianças para brincar. O melhor exemplo que tivemos aqui foi o de que, quando há vontade política, as coisas acontem em benefício do cidadao. O governo do Estado de Mérida, em parceria com o governo federal -leia-se presidente Hugo Chaves, implantou e inaugurou em junho de 2007 a Linea 1 do Trol Mérida. O que isso si

Tour pela Venezuela - Mérida

Estamos em Mérida desde o dia 8. A cidade completou ontem, 9/10/2008, 450 anos; é a mais velha da Venezuela. Muito bonita. Em um tour por Páramo pudemos ver alguns pontos turísticos da parte venezuelana da Cordilhareira dos Andes, como o Pico Águilla, Estación Del Condor, La Laguna, Iglesia de Piedra, construìda por Juan Sanches só com pedra, sem um pingo de cimento. Fantástico como eles cultivam nas montanhas. Onde nao tem pedra tem plantaçao de batata (pápa), cenoura e alho. Tudo muito bonito. Aqui todos comem pápa o tempo inteiro. As cidades do interior ñao sao chamadas de cidades. Sao pueblos. Pequenas, de fato. Passamos por algumas e visitamos os parques nacionais de Serra Nevada e de La Lacuna. Em ambas pegamos muito frio, principalmnte no Pico Águilla - 4.118m de altitude e uma temperatura de 2ºC. Fomos também ao castelo - na verdade, um hotel nos Andes. Deve ser chiquérrimo, mas, com certeza, muy caro. A maior frustraçao está no fato de o Teleférico, maior atraçao de Mérida, qu

Tour pela Venezuela - Caracas

Buenos, amigos Notìcias quentinhas do nosso tour pela Venezuela. Chegamos bem em Caracas ontem pela manha ( na maquina daqui nao tem til ). O aviao da TAM é que tem umas poltronas horríveis. Fomos recebidos com honra pelos venezolanos de Hugo Chaves (pois bem). Caracas faz homenagem ao nosso anfitrao por tudo que é canto. Também tem homenagem ao nosso presidente Lula. A cidade é muito curiosa. Colorida. Tem mais habitantes que Salvador mas parece perdida no tempo (arquitetura, transporte...). O Centro lembra o de Sao Paulo, Recife, Salvador. Mas nada igual às camionetas (ônibus velhos, velhos, pequenos, hiper coloridos, sem cobrador). Como meu amigo Jadson havia dito, a caixa de dinheiro fica sobre o motor, exposto, sem ser roubado. Fantástico. Nas ruas tem policiamento da guarda, mas nao vimos sinais de violência. Vimos, sim, muita ambulância em trabalho. Roberto está achando o povo interessante, assim como eu. Sao simples e nem todos tem cara de índio como Chaves. Parecem conosco, br

Dicas sobre reabastecimento de combustível

Todas as formas de otimização - leia-se economia - do nosso suado dinheiro é válida. Recebi esse alerta de Roberto, meu marido. Ele vem colocando em prática e diz que está funcionando. Não sei quem é o autor da mensagem, mas quem repassou garante que ele trabalha numa refinaria há 31 anos. Se tiver alguém que entenda do assunto e queira confabular sobre o tema, por favor, deixe seu comentário. Vamos às dicas 1º Truque Encher o tanque sempre pela manhã , o mais cedo possível. A temperatura ambiente e do solo é mais baixa. Todos os postos de combustíveis têm seus depósitos debaixo terra. Ao estar mais fria a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor. O contrário se passa durante o dia, que a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isto, se você enche o tanque ao meio dia, pela tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exatamente . Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo tem um papel muito i

Brasileiros defendem diploma e conselho para jornalistas

A maioria da população brasileira defende o diploma para que jornalistas exerçam a profissão. Pesquisa de opinião realizada pela Fenaj/Sensus aponta que 74,3% dos dois mil entrevistados em território nacional disseram ser a favor do diploma, contra 13,9% que defendem a atuação jornalística sem o documento. Os que não souberam e não responderam foram 11,7% . Questionados se um Conselho Federal dos Jornalistas deve ser criado, para a regulamentação da profissão, como acontece com a OAB, para os advogados, e o CREA, para os engenheiros, 74,8% aprovaram a idéia, contra 8,3% que rejeitaram - 6,5% responderam que depende/talvez e 10,4% não sabem ou não responderam. Sobre a credibilidade das notícias, 42,7% acreditam no que lêem, ouvem ou assistem, enquanto 41,6% acreditam parcialmente, 12,2% não acreditam e 3,5% não sabem ou não responderam. Fonte: Redação Comunique-se

Em defesa do Conselho de Jornalismo III

E esta foi a resposta que enviei ao deputado José Carlos Aleleuia , através do seu assesor . ---------------------------- Caro Sr. Tomaz Filho Assessor de Imprensa do deputado José C arlos Aleluia Gostaria que o senhor transmitisse ao seu assessorado, uma vez que respondeu em nome dele, que eu lamento profundamente que ele não tenha lido, de fato, as palavras que busquei tão profundamente em mim, jornalista por formação e vocação, sempre pautada na ética e na responsabilidade. Se assim tivesse feito, perceberia, através de mim, o clamor de uma classe de profissionais que está cansada de ver a sua profissão - JORNALISMO/ JORNALISTA - confundida com o mecanismo utilizado para a exercitar - IMPRENSA/ VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO - servir de joguete para brigas políticas entre oposição e situação. O Conselho não é proposta do presidente Lula; é proposta da classe. O Conselho não tem o objetivo de cercear a liberdade de imprensa; mas de fiscalizar o exercício irregular de pessoas não habil

Em defesa do Conselho de Jornalismo II

Agora publico a mensagem que recebi do assessor de imprensa do deputado José Carlos Aleluia, Tomaz Filho. -------------------- Senhora Vanda Maria Amorim, Sou contra qualquer tipo de censura. O governo Lula, cujos integrantes, sobretudo a maioria petistas, tem inspiração stalinista, tentou criar o Conselho Federal de Jornalismo, ainda no primeiro mandato. Claramente, o projeto visava impedir a imprensa de fazer o seu trabalho. Se Lula tivesse êxito na sua proposta, todas essas revelações de corrupção na gestão petista jamais chegariam à opinião pública. De resto, a intenção em amordaçar a mídia era exatamente permitir que os aloprados mensaleiros atuassem sem constrangimento. Aqueles 40 quadrilheiros de Lula jamais seriam processados por corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal, depois de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público. Note que apesar de todas os indícios e evidências, Lula defendeu os seus companheiros denunciados e declarou que a Po

Em defesa do Conselho de Jornalismo

Ontem (25/09/08) enviei uma mensagem ao deputado federal da Bahia José Carlos Aleluia, referente à criação do Conselho de Jornalismo ( conselho de classe). Hoje recebi resposta através do assessor de imprensa, Tomaz Filho. Para que vocês tenham acesso à essa troca de mensagens, resolvi postá-las aqui. Abaixo, a mensagem que enviei, com os comentários recebidos no grupo do Sinjorba. É longa, mas leiam. É importante. -------------- Caro deputado José Carlos Aleluia Tenho acompanhado a divulgação, através da sua assessoria de imprensa, de opiniões ferrenhas do senhor contra a criação do Conselho de Jornalismo. Até o momento não consegui entender como um homem, um político tão inteligente como o senhor, tenha se permitido ao equívoco na análise da proposta de criação deste conselho, imprescindível para a fiscalização da profissão do Jornalista. Cruzei com o senhor no elevador da Assembléia Legislativa da Bahia, na última segunda-feira, às 18h30, mas não pude parar para tentar conversar

Mesquinhez politiqueira

Não entendo, e nem não aprovo, o tom de denúncia que a imprensa tem dado ao crescimento do patrimônio de vereadores a partir de levantamento feito por uma Organização Não Governamental. Tem soado com mesquinhez politiqueira. Afinal, é óbvio que alguém que passe a ter salário de pelo menos R$ 9 mil/ mês aumente o seu patrimônio. Sei que alguns políticos usam de muitas artimanhas para embolsar outros valores que não o do seu salário. Mas não parece ser o caso, uma vez que é afirmado que os valores são declarados (junto à Receita Federal). Por que essa intenção malvada de tentar que a sociedade sempre veja o político como o safado, como o mal? Por que não se dá divulgação a tanta proposta boa que existem nos parlamentos e que não conseguem nem sair das comissões? Tá na hora dos meus coleguinhas reverem seus posicionamentos enquanto editores, chefes de reportagem ou simplesmente repórteres.

Carta ao STF - Diploma de Jornalista

Srs. ministros Sras. ministras Aos 7 anos de idade eu sonhava em ser jornalista. Eu tinha acabado de ingressar no pré-primário na Escola Adozindo Magalhães de Oliveira, mantida pela CHESF - Companhia Hidroelétrica de Paulo Afonso, na Bahia. Era o ano de 1969. Amava estudar; fascinava-me aprender. A profissão de Jornalista já estava regulamentada e o diploma era uma exigência que considerava natural, tamanha a amplitude e responsabilidade da carreira que sonhava em abraçar. Aos 18 anos mudei-me para Recife, em Pernambuco, para me preparar para o ingresso na faculdade - a porta para a realização do meu sonho. De 1981 a 1984 frequentei o curso de Comunicação Social-Jornalismo, na Universidade Católica de Pernambuco, à noite. Trabalhava durante o dia para pagar a faculdade. Obter conhecimento sobre ética, filosofia, sociologia, ciência política, teologia, fundamentos científicos da comunicação e história da cultura e dos meios de comunicação social, entre outras disciplinas, além das espec

violência policial

"Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam nosso cão,e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. já não podemos dizer nada." Este texto, atribuído a Bertolt Brecht e Vladimir Maiakóvski mas que na verdade seria do carioca poeta carioca Eduardo Alves da Costa ( segundo polêmica na internet), é sempre atual. Resolvi usá-lo para confabularmos sobre a violência... desta vez a violência policial. Ontem, ao retornar para casa depois de mais um dia de trabalho, ouvia a Rádio Metrópole quando uma ouvinte ligou denunciando a truculência da abordagem feita por policiais a um rapaz que estava dentro do carro, defronte a uma agência bancária, enquanto aguardava sua mulher. Como não ouvi a estória do começo, não sei se ele era filho ou genro da ouvinte; era alguém vin

Um fazer envolvido II

Quero, agora, dizer o porque de o texto postado anteriormente ter chamado tanto a minha atenção como JORNALISTA POR FORMAÇÃO e profissional da Comunicação. Durante todo o meu tempo laboral, iniciado aos 18 anos (àquele época ainda não em Jornalismo), sempre procurei aprender tudo que estava ao meu redor, no contexto do meu trabalho. E, claro, sempre me deparei com colegas que não se envolviam; apenas cumpriam o horário e a tarefa estabelecida, nem sempre de forma contextualizada. Ao longo da última década acompanhei a proliferação das faculdades particulares, com oferta de cursos em todas as áreas, inclusive a de Comunicação. Acompanhei, também, a mudança no conteúdo jornalístico dos jornais, rádios e televisões. Vi, e vejo, muitos colegas - novos e velhos - sem compromisso com o que escreve, sem envolvimento com a área que cobre. Vejo focas como críticos, emitindo opiniões em matérias que deveriam ser apenas informativas e não opinativas. Não sei se este é o caminho que está sendo apo

Um fazer envolvido I

Fazendo algumas leituras da doutrina espírita me deparei com um texto publicado na Revista Espírita, em novembro de 1858, que retratava uma polêmica espírita vivida por Allan Kardec, que dirigia este Jornal de Estudos Psicológicos. Era um diálogo sobre o crítico . Estou impressionada com a atualidade do texto escrito há 150 anos e com a sua similaridade com os caminhos que muitos dos meus colegas jornalistas vêm tomando. Pensei em extrair só uma pontinha, mas optei por aqui inserir um trecho mais longo, tal a sua essencialidade. Acompanhe-me nesta leitura e, certamente, verá sobre o que confabulo. Voltarei em outra postagem. Visitante – É precisamente para evitar esse escolho que vim vos pedir permissão para assistir a algumas experiências. A.K. – E pensais que isso vos bastaria para falar do Espiritismo ex-professo? Mas como poderíeis compreender essas experiências, e com mais forte razão julgá-las, se não haveis estudado os princípios que lhes servem de base? Como poderíeis apreciar

Quem quer ser assessor de comunicação?

É brincadeira, coisa de novela, ou a Rede Globo tem interesse outro em retratar Flora - a assassina, a má, a ardilosa da novela A Favorita... - como a nova integrante da Assessoria de Comunicação do Grupo Fontini? De fato, como jornalista POR FORMAÇÃO, como uma das assessoras de Comunicação da Defensoria Pública do Estado da Bahia, estou indignada. Acredito que a Globo, de forma direta, quer mostrar que, definitivamente, não é necessário passar por uma faculdade, por um curso de Jornalismo, para exercer qualquer uma das funções inerentes do jornalista. Acredito, também, que a Globo queira mostrar que não é importante a proposta de atualizar a legislação que regulamenta a profissão de jornalista, incluindo a função de assessor de imprensa - um dos braços da Assessoria de Comunicação. Por outro lado, depois que reclamo e desabafo, tenho - temos - que admitir que esta é a realidade do nosso Brasil varonil. Qualquer pessoa pode, de fato, ser um assessor de Comunicação. Na ECT ( Correios),
Vários tribunais podem ganhar o direito de criar 1.692 vagas. Projetos neste sentido foram aprovados na madrugada desta quinta-feira (28), por nossos senadores. Nada de errado se houvesse previsão, no projeto , de que estas vagas viessem a ser preenchidas através de concurso público. O problema é que, das vagas autorizadas, 1.421 são para cargos comissionados (cargos de confiança, sem concurso público) e apenas 271 vagas efetivas para disputa. Ao menos é o que informa a Agência Senado. Já aprovados na Câmara Federal, o projetos vão a sanção presidencial. Confira: O PLC 113/08 cria 116 cargos efetivos e 204 funções comissionadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O PLC 116/08 cria 136 cargos efetivos e onze funções comissionadas no Tribunal Superior do Trabalho ( TST ) da 17ª Região, no Espírito Santo. Nesse mesmo tribunal, o PLC 117/08 cria sete cargos efetivos e quatro cargos comissionados. Já o PLC 118/08 cria 179 cargos comissionados no Tribunal de Contas da União ( TC

O superintendente errou??

Sempre ouvi muitas queixas sobre a atuação da SET -Superintendência de Engenharia de Tráfego de Salvador, que era comandada até ontem a note pelo Coronel Adelson Guimarães. Algumas consistentes; outras, não. Com a greve dos agentes, que pediam a exoneração do coronel, muita gente ligou para as rádios dizendo que o trânsito estava ótimo. Onde??!!! Em nenhum momento vejo o tráfego fluir, mesmo com a greve. Atravesso a cidade todos os dias, de Piatã ao Canela, e busco na música ou nas informações uma saída para não me estressar. Às vezes consigo. Outras, evidente que não. Mas, o coronel Adelson foi exonerado ontem (27), depois de ter dado voz de prisão a um funcionário da Embasa que o teria desacatado ao não liberar a rua dos Tijolos, no Centro, onde obras eram realizadas e o tráfego, claro, estava conturbado. Segundo informações que ouvi ontem, o coronel pediu ao funcionário algum documento que autorizasse a obra naquele momento. O rapaz não tinha, não deu a mínima para o superintendente

O direito de ser jornalista por formação

Faço minhas as palavras de Edson Luiz. Carta aberta do FNPJ aos ministros do STF Edson Luiz Spenthof* Senhores ministros: O Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), entidade que congrega professores de jornalismo de todo o Brasil, vem manifestar perante essa Corte a sua preocupação com a possível eliminação da obrigatoriedade da formação superior específica e prévia em jornalismo para o exercício da profissão de jornalista no Brasil, no julgamento do STF que se avizinha. A entidade que representamos, senhores ministros, está convicta de que a medida pleiteada pelo Ministério Público terá efeito exatamente inverso ao pretendido, no seu principal aspecto. O fim da obrigatoriedade dessa formação prévia significará séria restrição a dois direitos fundamentais dos cidadãos e das cidadãs brasileiras, garantidos na Constituição Federal e inspirados na Declaração Universal dos Direitos Humanos: os direitos-irmã os de manifestação do pensamento e de acesso à informação. Também repre

Amor ao conhecimento

Recebi, através do grupo do Sinjorba, da jornalista Gabriela Rossi, um artigo de Ricardo Chemas. Fantástico. Tenho pontuado, em várias conversas com colegas de trabalho e amigos, além dos meus afetos, que o conhecimento é o nosso maior bem. Este homem mostra, de uma forma que me emociona, que quando fazemos aquilo que gostamos, que quando nos envolvemos com o que fazemos, alcançamos resultados surpreendentes. Bons para nós, autores, e bons, principalmente, para aquele que precisou do nosso conhecimento. Quão bom seria se este compromisso com o saber, com o próximo, inclusive, fosse regra sem exceção não apenas na medicina, mas em todas as áreas; entre elas a nossa, da comunicação. Repasso para vocês. Ricardo Chemas Cura Psiquiátrica: Uma abordagem Oniro-Toxicoló gicaA Neuropsiquiatria, a Física Quântica e a Cura Há cerca de cinco anos atrás, num início de tarde tropical que prometia ser igual a tantas outras, solicit
Ontem, Francesco Gnasci Bruno, psicólogo social e Prênio Nobel da Paz 1985, disse em Salvador que o amor é o maior nível de segurança que o ser humano pode ter. Que o desamor é a maior deformidade da humanidade. Ele era o convidado especial do ECA 18 - Congresso da Infância e Juventude: Proteção Integral Sempre, que reuniu operadores do Direito no Centro de Convenções da Baha, e sua palestra magna abordava as principais causas dos problemas psicosocial enfrentado pelas crianças e adolescentes. Levei a sua avaliação para a reunião doutrinária do Instituto Espírita Boa Nova. Bruno diz que mães e pais não sabem amar suas crianças. Não sabem - não sabemos - entender suas necessidades e suas potencialidades. Confundimos amor com beijinhos que nem sempre vêm acompanhados de compreensão, paciência, tolerância... limites. Entendo que, para amar, precisamos nos amar. Precisamos ter sido amados. Entendo que, se o amor em família é a base de tudo, os governos têm jogado dinheiro fora ao investi
No dia dedicado aos pais, gostaria de ter falado sobre o meu - Sr. Nilton Cavalcante Amorim, alagoano, guerreiro, sempre acreditou que o trabalho é que dignifica o homem . Não o fiz. Faço-o agora, no dia do seu aniversário de 75 anos. "Seo" Nilton saiu aos 17 anos de uma roça na região de Palmeiras dos Índios, para tentar vencer na vida na então Forquilha, que virou Paulo Afonso, onde a CHESF estava contratando para a construção das hidroelétricas. Baixinho, franzino, loiro e de olhos azuis, ficou na ponta dos pés na hora da seleção, para parecer um pouquinho maior. Passou no teste de altura no meio da multidão. De peão, trabalhador braçal, certamente por ser falante ( tal qual eu) e trabalhador dos bons, conseguiu alcançar outros postos. Foi auxiliar de telefonista, auxiliar de eletricista, eletricista, técnico de eletrônica. Fez os cursos técnicos de eletrônica e eletrotécnica por correspondência pelo Instituto Universal. Dedicação e disciplina sempre foram a sua marca como