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Mostrando postagens de maio, 2013

Internação compulsória - uma polêmica luz no fim do túnel

A Câmara Federal aprovou em plenário, nesta semana, o projeto que muda  o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sisnad)  e que prevê a internação involuntária para dependentes químicos, entre outras modificações. A votação ainda não é conclusiva para que o projeto possa seguir para o Senado, porque falta a apreciação de destaques ( i nstrumento regimental pelo qual os deputados podem retirar (destacar) parte da proposição a ser votada, ou uma emenda apresentada ao texto, para ir a voto depois da aprovação do texto principal).   A proposta é polêmica dentro e fora do legislativo. Incomoda àqueles que são contra a internação. Alguns, inclusive, associam o processo à retomada dos manicômios. Outros, milhões, tenho certeza, tem a notícia como uma luz no final de um túnel ou no fundo de um poço; como uma chama de esperança de resgaste de familiares queridos que se prenderam, e se perderam, na viscosa armadilha das drogas, em especial do crack. Quem tem algum dependente químico

Amor de mãe independe do ventre

Depois de algum tempo sem confabular com vocês volto a escrever. No Dia das Mães não poderia deixar de abrir meu coração mais uma vez. Quero falar sobre o amor de mãe - não apenas daquela que carrega um bebê por meses no útero, mas daquelas que os carregam no útero da vida por todo o sempre desde o seu encontro com aquele ou aquele a quem tem como filho. O desconhecimento de muitas pessoas sobre a intensidade possível do amor de uma mulher por um filho que não saiu do seu ventre ainda é muito grande. Não sei se por preconceito, por arrogância ou por medo. Sim. Preconceito, porque ainda tem muita gente que acha que quem pariu é que deve balançar o berço ou que sabe balançar o berço. Mas não falo do berço - cama. Falo da vida, do cuidar, do amar. Arrogância, provavelmente por achar que pode ser melhor que outras mulheres porque teve a capacidade de gerar em seu ventre. E medo, porque no fundo sabe que para amar não é necessário que o filho tenha o mesmo sangue, que se pareça fisicament