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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Pacto pela vida requer integração

Matéria publicada hoje no Diário Oficial da Bahia confirma o que defendi na confabulação  Como o governo da Bahia acolherá os usuários de drogas?   O professor de sociologia e coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Criminalidade, Violência e Políticas Públicas da Universidade Federal de Pernambuco, José Luiz Ratton, foi um dos responsáveis pela implantação do programa PACTO PELA VIDA em Pernambuco. O mesmo que o governo baiano vai implantar. Em apresentação do projeto a representantes do governo, Ratton teria dito, segundo a reportagem do DOE, que a integração entre as secretarias estaduais é fundamental para o êxito da iniciativa. Preocupa-me, porém, o fato de a mesma reportagem ter apontado apenas a presença dos secretários de Segurança Pública, Maurício Barbosa; de Comunicação, Robinson Almeida; e da Administração, Manoel Vitório. Por quê os demais, principalmente de Educação, Saúde e Combate à Pobreza não estavam lá?

Mapa da Violência 2011 é de 1998 até 2008

Quanto a realidade pode mudar em um, dois ou três anos? Índices podem mudar, pra cima ou pra baixo? Como dados de três anos atrás pode configurar o quadro atual de uma situação, seja social, econômica ou política; ou as três? Faço essas perguntas por causa do grande destaque que tem sido dado ao "Mapa da violência 2011" , divulgado ontem (24/02) pelo Ministério da Justiça. A contradição, em minha opinião, já começa com o título do documento, que faz referência à década de 1998 a 2008. Os dados não estão defasados para serem apresentados como uma radiografia atual? Vamos a um exemplo prático: com o Programa Pacto pela Vida, o governo de Pernambuco conseguiu, em quatro anos, reduzir os homicídios e crimes violentos em 40% em Recife e 28% em todo o Estado. Em relação a Pernambuco o mapa já não mostra a realidade. Bom lembrar que o governo da Bahia vai copiar esse bem sucedido programa, que integra ações integradas de policiamento, prevenção social, repressão qualificada e

Barracas de praia de Ipitanga tem péssimo atendimento

O que você acha que é certo quando está em praia que tem barraca: ter sua mesa visitada com frequência por um garçon ou gritar e gesticular por um quando chegar ou quiser pedir alguma coisa? Se você é do time que entende que a primeira opção é a mais correta, aliás, a única correta, não vá na barraca Hawaí, em Ipitanga, Lauro de Freitas. No último domingo fui à praia com o meu marido e ficamos indignados e estupefatos. Ao chegarmos nessa barraca, vimos que as mesas na areia da praia estavam divididas em duas alas, atendidas cada uma por um garçon. Na ala que ficamos, o garçon passava por perto, levava cerveja ou petiscos em outras mesas, mas nem mesmo olhava para onde estávamos. Não dava nem para fazer o típico sinal com o braço levantado. Depois de 25 minutos, ao ver o garçon passar de novo, desta vez mais perto, meu marido gritou por ele e pediu o cardápio. O garçon entregou o cardápio e nos abandonou de novo. Por 40 minutos. Nesse intervalo, uma vendedora de acarajé chegou à nos

Como governo da Bahia acolherá os usuários de droga?

   Drogas: Jaques Wagner propõe criação de Pacto Pela Vida e acolhimento de usuários    Hoje, durante a abertura oficial dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Bahia, o governador Jaques Wagner falou sobre as realizações do seu governo nos últimos quatro anos e das medidas que adotará desde já no primeiro ano do seu segundo mandato. Na Tribuna da Imprensa, de onde eu acompanhava o discurso junto a dezenas de outros jornalistas - repórteres e assessores de imprensa - queria saber apenas uma coisa: o que seria feito para prevenir e cuidar das milhares de crianças, adolescentes e jovens que se envolveram nas teias traiçoeiras das drogas, que afundaram, principalmente, na fumaça de um miserável cachimbo que queima o crack. Wagner anunciou oficialmente vai propor a criação, dentro da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, da Superintendência de acolhimento ao usuário de drogas. Que pretende, com isso, garantir maior eficiência do Pacto pela Vida - uma política

A demissão de Aguirre Peixoto e a liberdade de imprensa

Será mesmo que cada jornalista acredita que há liberdade de imprensa, seja no Brasil ou em qualquer outro país? Falo de jornais, TVs, revistas, rádios (não comunitárias). Não falo da imprensa feita por blogueiros em todos os cantos do mundo, muitos escondidos pelo anonimato. Desde os tempos da faculdade, quando fui dirigente do diretório acadêmico de Jornalismo na Unicap, em Recife, tinha minhas dúvidas. Mas o romantismo que marca a maioria de nós que abraça essa carreira me deixava uma esperança de essa liberdade se concretizar um dia.  Aguirre: demissão coloca liberdade de imprensa na berlnda A demissão nesta semana do jornalista Aguirre Peixoto, repórter do jornal A Tarde, em Salvador, é uma mostra que o que existe, sim, é a vontade do patrão. Até este, aliás, tem uma liberdade de fio curto, que pode ser puxado  a qualquer momento pelos patrocinadores. Falei sobre isso, inclusive, aqui o Forquilha, em 2007 ( liberdade de imprensa existe ).   Entre 2005 e 2007 esses mesmos