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Mostrando postagens de janeiro, 2011

A força do querer e do não querer

O futuro é uma estrada desconhecida e depende do nosso querer    Vejo, atualmente, muita gente argumentando que a adolescência e a juventude são épocas dificieis para saber o que se quer da vida. Ou que carreira quer seguir, por exemplo. E me questiono se essa "compreensão" não se traduz numa tolerância exagerada ou até mesmo em uma compensação, principalmente por parte de pais ausentes, por não se ter tempo de acompanhar e orientar o crescimento da criança. Sempre que encontro pelo caminho algum adolescente sem sonhos ou um jovem que não sabe que rumo tomar, que não sabe o que quer para o futuro, pergunto-lhes se pelo menos sabem o que não querem para si. Ô, mas 'tamos falando de querer ou de não querer? Dos dois. Bom seria se soubessémos os dois. Mas, na nossa incapacidade de saber um, é importante pelo menos saber o outro. Tiro por mim. Na área profissional, sempre soube que carreira seguir: jornalismo. Aos 7 anos eu já afirmava isso e mais à frente continuava

Você sente culpa por retomar a vida?

Divulgação/Contigo Em entrevista à revista Contigo, a atriz Cissa Guimarães disse que sentiu culpa por voltar ao trabalho apenas dois meses da trágica morte do seu filho Rafael. Veja trechos: 'Como pode? Já voltou?' E eu mesma me sentia culpada. Pensava: como não estou em casa trancada e estou aqui numa esteira correndo? Tive de trabalhar muito isso na terapia do luto. Estou aprendendo a ter uma compreensão do que é a morte. Nós, ocidentais, somos pessimamente educados para isso. Além da compreensão emocional e espiritual, a gente não sabe lidar com coisas pragmáticas como entrar no quarto do seu filho, o que fazer com as coisas dele ou se volta a trabalhar." Como espírita, venho buscando encarar a morte como natural. Já me despedi, inclusive, de três pessoas queridas com o desp

Nós e nossas metas para um ano novo

O ano de 2011 começou e já está quase fechando o seu primeiro de 12 meses. Jogo rápido. Tempo em ritmo acelerado. Um probleminha para a maioria de nós, que fechou o ano de 2010 com uma lista de metas/promessas para alcançar neste novo ano.Por que não conseguimos organizar o nosso tempo, priorizando o que é, de fato, mais importante? Às vezes penso que é porque não queremos de verdade aquilo que idealizamos; ou temos medo do que virá. Sim, porque cada querer nosso tem consequência. Boa ou ruim, mas tem. Por um emprego dos sonhos talvez tenhamos que abrir mão de grande parte do tempo que dedicamos a quem amamos, tal qual aconteceu no filme " O diabo veste Prada ". Por um suposto grande amor colocamos em risco nossa tranquilidade, nossa paz. Quando desejamos algo ou nos propomos realizar algo, temos que nos dispor a sair da nossa zona de conforto, porque o que advirá dessa escoha é uma incógnita. Mas não devemos deixar de desejar ou de fazer planos por causa disso. Apenas devemo