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Mostrando postagens de março, 2010

Recompensa da espiritualidade

Considero fantástico como a vida, a espiritualidade, traz recompensas para quem cumpre o seu papel com dedicação. Uma amiga minha, Ana Barreto, me ligou para dar uma notícia que a estava deixando muito feliz: está grávida de 10 semanas. A princípio, você pode não entender porque também fiquei feliz e o porque de achar que a espiritualidade está recompensando minha amiga. Ana é uma jovem que mora com a mãe que faz quimioterapia por causa de um câncer reincindente e que se despediu, em dezembro passado, do pai de mais de 80 anos que padeceu de Mal de Parkinson por longos 14 anos. Em três meses Ana teve a experiência de ver uma vida amada se extinguir na terra e de ver nascer uma nova vida através do seu ventre. Lindo! Merecido! Um presente para ela, para seu amado e para a mãe de Ana. A prova de que, quando cumprimos nossa missão com amor, mesmo que sem saber qual é a missão, bons frutos sempre colheremos.

Pais superprotetores prejudicam filhos?

Uma controvertida pesquisa realizada no Japão, divulgada ontem, 11/03/10, em reportagem de Wendy Zukerman, da New Scientist, indica que pais super protetores arriscam reduzir a velocidade de crescimento do cérebro dos seus filhos. De acordo com a reportagem, o pesquisador Kosuke Narita, da Universidade de Gunma, no Japão, analisou os cérebros de 50 pessoas na faixa dos 20 anos. Para pesquisar o vínculo entre o comportamento dos pais e o problema mental dos filhos, o grupo respondeu a um questionário sobre sua relação com os pais durante os primeiros 16 anos de suas vidas. A equipe de Narita descobriu que os jovens com pais super protetores tinham menos massa cinzenta em uma área particular do córtex pré-frontal, em relação àqueles que tiveram relações saudáveis com seus pais. Esta parte do córtex pré-frontal se desenvolve durante a infância, e anomalias lá são comuns em pessoas com esquizofrenia e outras doenças mentais. Narita e seu grupo propuseram que a liberação excessiva do hormôn

Dia Internacional da Mulher - breve homenagem

Hoje, Dia Internacional da Mulher, gostaria de homenagear a todas nós através da minha mãe, Maria Cleonice Amorim. Geradora de 11 filhos, dos quais nove mulheres, traz na sua história as marcas da submissão e subjugação dos homens: seu pai e meu pai - pai dos seus filhos e marido. Menina da roça em Pão de Açúcar, no município pernambucano de Pesqueira, seguiu com a mãe, Dominicia, e mais cinco irmãos (e irmãs) até onde o pai, Zezinho, já estava trabalhando: Forquilha, distrito de Glória (BA), atual Paulo Afonso. Sua função social, instrução passada por sua mãe, era servir bem ao marido, parir, cuidar dos filhos e da casa, mesmo que fosse um barraco. Parou de estudar no segundo livro, mas nunca esqueceu o que aprendeu. Mostra de que apreendeu o conhecimento. Casou aos 17, com meu pai, Nilton Cavalcante Amorim, alagoano, também trabalhador como o sogro na grande Companhia Hidrelétrica do São Francisco, que estava construindo a 1ª Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso. O casamento impôs o af

Jânio Lopo partiu

Chove forte em Salvador. Enquanto as ruas vão ficando alagadas, os corações de amigos, familiares e leitores do querido jornalista Jânio Lopo ficam apertados de tristeza: Jânio sucumbiu a um infarto no início da tarde desta sexta-feira, 5 de março de 2010. Como chuvas fortes deixam marcas por onde caem, a partida de Jânio Lopo deixará uma grande lacuna no jornalismo político da Bahia. Conheci Jânio Lopo quando comecei a trabalhar na Tribuna da Bahia, em setembro de 1989, levada por Jadson Oliveira, hoje um jornalista sem fronteira. Eu era repórter da Geral, recém chegada a Salvador, e ele repórter especial de Política, junto com Joana D'Arc, Mônica Bichara, tendo como editora Carmela Talento. Ao longo desses 20 anos aprendi a admirar esse companheiro, que resistiu na defesa de uma linha política até mesmo quando os próprios políticos esqueciam de que lado estavam. Quando passei a cobrir política, já com Aroldo Aquiles como editor, nos idos de 1986/1986, Jânio já assumia a coluna Ra