Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2010

FIlhos adultos e o apego à casa dos pais

Estou reorganizando minha vida, meu tempo, e logo voltarei a confabular com a frequência que sempre idealizei. Hoje gostaria de falar sobre uma notícia que li no Correio da Bahia. O ministro da Administração Pública da Itália, Renato Brunetta, propôs nova lei para forçar os filhos adultos a saírem da casa dos pais. A sua motivação foi uma decisão judicial na cidade de Bergamo, que obrigou um pai a contribuir para as despesas da filha de 32 anos que ainda mora com a família, embora tenha concluído um curso universitário há oito anos. O ministro defende que os filhos sejam obrigados a deixar a casa dos pais aos 18 anos. Os italianos são os europeus que levam mais tempo para sair de casa. Essa notícia traz à tona uma antiga discussão, sobre a idade ideal para os filhos saírem da casa dos pais. Por experiência e observação, sempre considerei que os jovens residentes nas cidades interioranas amadurecem mais rápido pela necessidade que tinham de ir para a capital ou uma cidade maior para cur

A violência vai levar você para que lado?

Começamos uma nova caminhada, deixando pra trás um monte de coisa. Neste início de 2010 senti um quê de epitáfio . Devia ter feito muito mais coisas e trabalhado menos. Devia, inclusive, ter priorizado mais as minhas confabulações. Nem mesmo consegui postar as minhas aventuras pela Bolívia e Peru (mas o farei, retroativamente). Sobre o novo ano e as espectativas e perspectivas, relato uma conversa que tive na manhã do dia 4 com um motorista de Defensoria Pública. Dizia ele, preocupado, que esperava que o ano fosse de menos violência, porque o mostrado pela TV Itapoan dava medo. Disse-lhe eu que a emissora era tendenciosa porque ganhava pontos no ibope com a miséria alheia; que, infelizmente, poucos setores da imprensa se dão ao trabalho de buscar e divulgar coisas boas, iniciativas de solidariedade, de apoio, de paz. O bem, infelizzmente, não dá ibope. Li uma vez uma parábola que falava da influência da opinião dos outros sobre nossas vidas. Era sobre um pai que, em uma cidade do inter