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Mostrando postagens de agosto, 2009

Intolerância na crítica a Sasha

Foto: Blad Meneghel/divulgação - Contigo Fiquei surpresa com a repercussão que teve o fato de a filha de Xuxa Meneghel, Sasha, de apenas 11 anos, ter escrito cena com "s", ao postar no Twitter. Vemos todos os dias casos de pessoas adultas, com graduação e até pós graduação trocando "ss" por "ç", "z" por "s" e outras coisinhas mais. Para vermos como o brasileiro escreve bem bastar fuçar a internet e os milhares de blogs e sites de notícias. Vemos corriqueiramente as pesquisas apontando os absurdos dos nossos jovens nas provas do ENEM. Mas não podemos tolerar um erro tão comum em uma menina de apenas 11 anos? A intolerância está baseada em quê? No fato de ser filha de Xuxa, uma mulher linda, rica e bem sucedida? Vi colunistas retrucando Xuxa, que argumentou que a filha foi alfabetizada em inglês, que deveria fazê-lo agora em português. O mesmo deveria ser dito para os milhares de pais que deixam seus filhos serem alfabetizados no computa

A dor dos filhos "bastardos"

Hoje, ao fazer cobertura do trabalho dos defensores públicos na Ação Cidadã Sou Pai responsável, no bairro da Liberdade, em Salvador, tive a oportunidade de confirmar a fragilidade das relações dos casais da atualidade e o buraco deixado em muitos por uma legislação marcada pelo preconceito, embora já justamente corrigida. No Centro Social Urbano da Liberdade passaram mais de 100 pessoas, a convite da Defensoria Pública, que busca estimular a paternidade responsável e oferece exame de DNA gratuito. Tive a oportunidade de conversar com alguns, que me autorizaram relatar os seus dramas. Gostaria de contar a história de Arivaldo José Veloso (foto), 54 anos. Ele conviveu por toda a sua vida com o estigma de " filho bastardo", imputado por uma legislação preconceituosa. Durante a infância não sentiu muito o peso desta condição. Mas, ao se tornar adulto e ser questionado, todas as vezes em que apresentava a carteira de identidade (RG), o porque de não ter o nome do pai, começou a f

Somos finalistas do Prêmio Aberje 2009

Essa sexta-feira, 28 de agosto, é mais um dia de oportunidade de confirmação do empenho que a equipe da Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública da Bahia tem tido para dar a justa visibilidade a essa instituição tão importante para fazer com que os direitos de todos sejam respeitados. Acontecerá aqui, em Salvador, a Audiência Pública do Prêmio Aberje 2009, onde a Defensoria participa como finalista do Prêmio Regional Norte e Nordeste. Desta vez minha parceira de profissão e de luta Carla Ferreira, que hoje está à frente da Cannal Assessoria, apresentará o case "Focalizando a ‘prima pobre' no Sistema de Justiça - Defensoria Pública e o relacionamento com a mídia", inscrito na categoria Pequenas e Médias empresas - Comunicação e Relacionamento. Este é o segundo trabalho em que a Defensoria participa como finalista neste prêmio. No último dia 14 foi finalista em Audiência Pública em São Paulo, quando defendi o case " A Defensoria Pública para quem tem direito -

CORRENTE DA MÍDIA PELO BEM - Defensoria baiana estimula reflexão sobre importância da paternidade

Quem não conhece ou não ouviu falar de alguma mulher, em qualquer idade, que engravidou e o homem pula fora, dizendo não ser o pai? Acho que cada um de nós conhece alguém que passa por essa situação. Com isso são muitas as crianças que nascem com o estigma de ver na certidão de nascimento que é filho apenas de mãe, como se tivesse nascido de uma chocadeira. Desde 2007 a Defensoria Pública da Bahia vem promovendo a Ação Cidadã Sou Pai Responsável, que busca estimular os homens que tentam ou caíram fora a perceber a importância de ser pai. Os defensores públicos tentam promover uma ~mediação ou uma conciliação entre os que já foram um dia um casal. Em muitos casos, o homem reconhece ali mesmo que é o pai da criança e é encaminhado para fazer a certidão de nascimento. Em outros, quando a dúvida persiste na cabeça do suposto pai, homem , mulher e criança são submetidos - desde que concordem, claro - a exame de DNA gratuito. Na edição 2009 da Ação Cidadã Sou Pai Responsável, o atendimento

Prêmio Aberje 2009

Estou feliz. Mais feliz do que sempre sou. Os dois projetos que Carla Ferreira - com quem trabalhei durante dois anos na Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública da Bahia - e eu inscrevemos no Prêmio Aberje 2009 são finalistas. Um deles aborda as estratégias de comunicação da Defensoria para com o seu público assistido, composto, em maioria, por pessoas com baixa escolaridade. Farei a defesa em audiência pública que acontecerá no próximo dia 14, em São Paulo. O segundo, trata das ações desenvolvidas para conseguir dar visibilidade, junto à imprensa, à prima pobre do Sistema de Justiça. Será defendido por Carla Ferreira em audiência pública no dia 28 deste mês, em Salvador, na Unijorge (Av. paralela). Ter essa participação é importante para qualquer profissional, assim como para a empresa. Para nós, mostra que apesar de todas as dificuldades, estamos no caminho certo. Para a Defensoria Pública, a visibilidade tornasse ainda maior, visto que é a única, das 24 Defensorias do País (

Manipulação da imprensa

O Senado viveu mais um dia de conflitos ontem, com o bate-boca entre os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Pedro Simon (PMDB-RS), com interferência agressiva de Fernando Collor (PTB-AL). Collor disse que é a imprensa que está tentando derrubar Sarney e que sabe muito bem como isso funciona. Ele foi cassado como presidente da República depois de uma série de denúncias. Não creio que seja invenção da imprensa. Os fatos denunciados parecem reais. O que sempre me incomodou, como jornalista e cidadã, é que que, periodicamente, os donos dos veículos de comunicação - políticos em sua maioria - pautam a caça a bruxas, aliás, a bruxos. Se esses fatos existem, porque não foram denunciados antes? Vejam bem, não estou fazendo defesa de Sarney. Estou criticando a postura da imprensa, da qual faço parte. Será que fechar os olhos para as mazelas de um poder e dos seus membros por tempos sem fim e, de acordo com o calor das ondas políticas centrar fogo em uma única pessoa, é a transparência da impr