Em meio a tantas notícias de jovens assassinados e de crianças que se perdem nas ruas, no crack, eis uma boa notícia. Em São Paulo, um empresário e um neuropsicanalista estão fazendo uma parceria há mais de dois anos que está dando certo. Eles localizam mães problemáticas, com filhos que vivem pelas sinaleiras pedindo esmola ou vendendo qualquer coisa, muitos dos filhos já em conflito com a lei, e lhe estendem a mão. Elas tem que tirar os filhos da rua e da reciclagem. Tem de matriculá-los na escola e num curso de atividades complementares – como teatro ou futebol. Para compensar a perda de renda, as mães recebem R$ 350 por mês ao longo de quatro anos. Mas recebem algo muito melhor que apenas o dinheiro para a alimentação. Recebem apoio psicológico e orientação sobre como educar os filhos. Este, sim - a falta de educação doméstica - tem sido um grande problema social. De acordo com o programa da ONG Rukha - sopro de vida em aramaico, é dada às mães a oportunidade de refletir sobre outr
Diálogos com Vanda Amorim