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Mostrando postagens de setembro, 2008

Brasileiros defendem diploma e conselho para jornalistas

A maioria da população brasileira defende o diploma para que jornalistas exerçam a profissão. Pesquisa de opinião realizada pela Fenaj/Sensus aponta que 74,3% dos dois mil entrevistados em território nacional disseram ser a favor do diploma, contra 13,9% que defendem a atuação jornalística sem o documento. Os que não souberam e não responderam foram 11,7% . Questionados se um Conselho Federal dos Jornalistas deve ser criado, para a regulamentação da profissão, como acontece com a OAB, para os advogados, e o CREA, para os engenheiros, 74,8% aprovaram a idéia, contra 8,3% que rejeitaram - 6,5% responderam que depende/talvez e 10,4% não sabem ou não responderam. Sobre a credibilidade das notícias, 42,7% acreditam no que lêem, ouvem ou assistem, enquanto 41,6% acreditam parcialmente, 12,2% não acreditam e 3,5% não sabem ou não responderam. Fonte: Redação Comunique-se

Em defesa do Conselho de Jornalismo III

E esta foi a resposta que enviei ao deputado José Carlos Aleleuia , através do seu assesor . ---------------------------- Caro Sr. Tomaz Filho Assessor de Imprensa do deputado José C arlos Aleluia Gostaria que o senhor transmitisse ao seu assessorado, uma vez que respondeu em nome dele, que eu lamento profundamente que ele não tenha lido, de fato, as palavras que busquei tão profundamente em mim, jornalista por formação e vocação, sempre pautada na ética e na responsabilidade. Se assim tivesse feito, perceberia, através de mim, o clamor de uma classe de profissionais que está cansada de ver a sua profissão - JORNALISMO/ JORNALISTA - confundida com o mecanismo utilizado para a exercitar - IMPRENSA/ VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO - servir de joguete para brigas políticas entre oposição e situação. O Conselho não é proposta do presidente Lula; é proposta da classe. O Conselho não tem o objetivo de cercear a liberdade de imprensa; mas de fiscalizar o exercício irregular de pessoas não habil

Em defesa do Conselho de Jornalismo II

Agora publico a mensagem que recebi do assessor de imprensa do deputado José Carlos Aleluia, Tomaz Filho. -------------------- Senhora Vanda Maria Amorim, Sou contra qualquer tipo de censura. O governo Lula, cujos integrantes, sobretudo a maioria petistas, tem inspiração stalinista, tentou criar o Conselho Federal de Jornalismo, ainda no primeiro mandato. Claramente, o projeto visava impedir a imprensa de fazer o seu trabalho. Se Lula tivesse êxito na sua proposta, todas essas revelações de corrupção na gestão petista jamais chegariam à opinião pública. De resto, a intenção em amordaçar a mídia era exatamente permitir que os aloprados mensaleiros atuassem sem constrangimento. Aqueles 40 quadrilheiros de Lula jamais seriam processados por corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal, depois de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público. Note que apesar de todas os indícios e evidências, Lula defendeu os seus companheiros denunciados e declarou que a Po

Em defesa do Conselho de Jornalismo

Ontem (25/09/08) enviei uma mensagem ao deputado federal da Bahia José Carlos Aleluia, referente à criação do Conselho de Jornalismo ( conselho de classe). Hoje recebi resposta através do assessor de imprensa, Tomaz Filho. Para que vocês tenham acesso à essa troca de mensagens, resolvi postá-las aqui. Abaixo, a mensagem que enviei, com os comentários recebidos no grupo do Sinjorba. É longa, mas leiam. É importante. -------------- Caro deputado José Carlos Aleluia Tenho acompanhado a divulgação, através da sua assessoria de imprensa, de opiniões ferrenhas do senhor contra a criação do Conselho de Jornalismo. Até o momento não consegui entender como um homem, um político tão inteligente como o senhor, tenha se permitido ao equívoco na análise da proposta de criação deste conselho, imprescindível para a fiscalização da profissão do Jornalista. Cruzei com o senhor no elevador da Assembléia Legislativa da Bahia, na última segunda-feira, às 18h30, mas não pude parar para tentar conversar

Mesquinhez politiqueira

Não entendo, e nem não aprovo, o tom de denúncia que a imprensa tem dado ao crescimento do patrimônio de vereadores a partir de levantamento feito por uma Organização Não Governamental. Tem soado com mesquinhez politiqueira. Afinal, é óbvio que alguém que passe a ter salário de pelo menos R$ 9 mil/ mês aumente o seu patrimônio. Sei que alguns políticos usam de muitas artimanhas para embolsar outros valores que não o do seu salário. Mas não parece ser o caso, uma vez que é afirmado que os valores são declarados (junto à Receita Federal). Por que essa intenção malvada de tentar que a sociedade sempre veja o político como o safado, como o mal? Por que não se dá divulgação a tanta proposta boa que existem nos parlamentos e que não conseguem nem sair das comissões? Tá na hora dos meus coleguinhas reverem seus posicionamentos enquanto editores, chefes de reportagem ou simplesmente repórteres.

Carta ao STF - Diploma de Jornalista

Srs. ministros Sras. ministras Aos 7 anos de idade eu sonhava em ser jornalista. Eu tinha acabado de ingressar no pré-primário na Escola Adozindo Magalhães de Oliveira, mantida pela CHESF - Companhia Hidroelétrica de Paulo Afonso, na Bahia. Era o ano de 1969. Amava estudar; fascinava-me aprender. A profissão de Jornalista já estava regulamentada e o diploma era uma exigência que considerava natural, tamanha a amplitude e responsabilidade da carreira que sonhava em abraçar. Aos 18 anos mudei-me para Recife, em Pernambuco, para me preparar para o ingresso na faculdade - a porta para a realização do meu sonho. De 1981 a 1984 frequentei o curso de Comunicação Social-Jornalismo, na Universidade Católica de Pernambuco, à noite. Trabalhava durante o dia para pagar a faculdade. Obter conhecimento sobre ética, filosofia, sociologia, ciência política, teologia, fundamentos científicos da comunicação e história da cultura e dos meios de comunicação social, entre outras disciplinas, além das espec

violência policial

"Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam nosso cão,e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. já não podemos dizer nada." Este texto, atribuído a Bertolt Brecht e Vladimir Maiakóvski mas que na verdade seria do carioca poeta carioca Eduardo Alves da Costa ( segundo polêmica na internet), é sempre atual. Resolvi usá-lo para confabularmos sobre a violência... desta vez a violência policial. Ontem, ao retornar para casa depois de mais um dia de trabalho, ouvia a Rádio Metrópole quando uma ouvinte ligou denunciando a truculência da abordagem feita por policiais a um rapaz que estava dentro do carro, defronte a uma agência bancária, enquanto aguardava sua mulher. Como não ouvi a estória do começo, não sei se ele era filho ou genro da ouvinte; era alguém vin

Um fazer envolvido II

Quero, agora, dizer o porque de o texto postado anteriormente ter chamado tanto a minha atenção como JORNALISTA POR FORMAÇÃO e profissional da Comunicação. Durante todo o meu tempo laboral, iniciado aos 18 anos (àquele época ainda não em Jornalismo), sempre procurei aprender tudo que estava ao meu redor, no contexto do meu trabalho. E, claro, sempre me deparei com colegas que não se envolviam; apenas cumpriam o horário e a tarefa estabelecida, nem sempre de forma contextualizada. Ao longo da última década acompanhei a proliferação das faculdades particulares, com oferta de cursos em todas as áreas, inclusive a de Comunicação. Acompanhei, também, a mudança no conteúdo jornalístico dos jornais, rádios e televisões. Vi, e vejo, muitos colegas - novos e velhos - sem compromisso com o que escreve, sem envolvimento com a área que cobre. Vejo focas como críticos, emitindo opiniões em matérias que deveriam ser apenas informativas e não opinativas. Não sei se este é o caminho que está sendo apo

Um fazer envolvido I

Fazendo algumas leituras da doutrina espírita me deparei com um texto publicado na Revista Espírita, em novembro de 1858, que retratava uma polêmica espírita vivida por Allan Kardec, que dirigia este Jornal de Estudos Psicológicos. Era um diálogo sobre o crítico . Estou impressionada com a atualidade do texto escrito há 150 anos e com a sua similaridade com os caminhos que muitos dos meus colegas jornalistas vêm tomando. Pensei em extrair só uma pontinha, mas optei por aqui inserir um trecho mais longo, tal a sua essencialidade. Acompanhe-me nesta leitura e, certamente, verá sobre o que confabulo. Voltarei em outra postagem. Visitante – É precisamente para evitar esse escolho que vim vos pedir permissão para assistir a algumas experiências. A.K. – E pensais que isso vos bastaria para falar do Espiritismo ex-professo? Mas como poderíeis compreender essas experiências, e com mais forte razão julgá-las, se não haveis estudado os princípios que lhes servem de base? Como poderíeis apreciar