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Mostrando postagens de agosto, 2008

Quem quer ser assessor de comunicação?

É brincadeira, coisa de novela, ou a Rede Globo tem interesse outro em retratar Flora - a assassina, a má, a ardilosa da novela A Favorita... - como a nova integrante da Assessoria de Comunicação do Grupo Fontini? De fato, como jornalista POR FORMAÇÃO, como uma das assessoras de Comunicação da Defensoria Pública do Estado da Bahia, estou indignada. Acredito que a Globo, de forma direta, quer mostrar que, definitivamente, não é necessário passar por uma faculdade, por um curso de Jornalismo, para exercer qualquer uma das funções inerentes do jornalista. Acredito, também, que a Globo queira mostrar que não é importante a proposta de atualizar a legislação que regulamenta a profissão de jornalista, incluindo a função de assessor de imprensa - um dos braços da Assessoria de Comunicação. Por outro lado, depois que reclamo e desabafo, tenho - temos - que admitir que esta é a realidade do nosso Brasil varonil. Qualquer pessoa pode, de fato, ser um assessor de Comunicação. Na ECT ( Correios),
Vários tribunais podem ganhar o direito de criar 1.692 vagas. Projetos neste sentido foram aprovados na madrugada desta quinta-feira (28), por nossos senadores. Nada de errado se houvesse previsão, no projeto , de que estas vagas viessem a ser preenchidas através de concurso público. O problema é que, das vagas autorizadas, 1.421 são para cargos comissionados (cargos de confiança, sem concurso público) e apenas 271 vagas efetivas para disputa. Ao menos é o que informa a Agência Senado. Já aprovados na Câmara Federal, o projetos vão a sanção presidencial. Confira: O PLC 113/08 cria 116 cargos efetivos e 204 funções comissionadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O PLC 116/08 cria 136 cargos efetivos e onze funções comissionadas no Tribunal Superior do Trabalho ( TST ) da 17ª Região, no Espírito Santo. Nesse mesmo tribunal, o PLC 117/08 cria sete cargos efetivos e quatro cargos comissionados. Já o PLC 118/08 cria 179 cargos comissionados no Tribunal de Contas da União ( TC

O superintendente errou??

Sempre ouvi muitas queixas sobre a atuação da SET -Superintendência de Engenharia de Tráfego de Salvador, que era comandada até ontem a note pelo Coronel Adelson Guimarães. Algumas consistentes; outras, não. Com a greve dos agentes, que pediam a exoneração do coronel, muita gente ligou para as rádios dizendo que o trânsito estava ótimo. Onde??!!! Em nenhum momento vejo o tráfego fluir, mesmo com a greve. Atravesso a cidade todos os dias, de Piatã ao Canela, e busco na música ou nas informações uma saída para não me estressar. Às vezes consigo. Outras, evidente que não. Mas, o coronel Adelson foi exonerado ontem (27), depois de ter dado voz de prisão a um funcionário da Embasa que o teria desacatado ao não liberar a rua dos Tijolos, no Centro, onde obras eram realizadas e o tráfego, claro, estava conturbado. Segundo informações que ouvi ontem, o coronel pediu ao funcionário algum documento que autorizasse a obra naquele momento. O rapaz não tinha, não deu a mínima para o superintendente

O direito de ser jornalista por formação

Faço minhas as palavras de Edson Luiz. Carta aberta do FNPJ aos ministros do STF Edson Luiz Spenthof* Senhores ministros: O Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), entidade que congrega professores de jornalismo de todo o Brasil, vem manifestar perante essa Corte a sua preocupação com a possível eliminação da obrigatoriedade da formação superior específica e prévia em jornalismo para o exercício da profissão de jornalista no Brasil, no julgamento do STF que se avizinha. A entidade que representamos, senhores ministros, está convicta de que a medida pleiteada pelo Ministério Público terá efeito exatamente inverso ao pretendido, no seu principal aspecto. O fim da obrigatoriedade dessa formação prévia significará séria restrição a dois direitos fundamentais dos cidadãos e das cidadãs brasileiras, garantidos na Constituição Federal e inspirados na Declaração Universal dos Direitos Humanos: os direitos-irmã os de manifestação do pensamento e de acesso à informação. Também repre

Amor ao conhecimento

Recebi, através do grupo do Sinjorba, da jornalista Gabriela Rossi, um artigo de Ricardo Chemas. Fantástico. Tenho pontuado, em várias conversas com colegas de trabalho e amigos, além dos meus afetos, que o conhecimento é o nosso maior bem. Este homem mostra, de uma forma que me emociona, que quando fazemos aquilo que gostamos, que quando nos envolvemos com o que fazemos, alcançamos resultados surpreendentes. Bons para nós, autores, e bons, principalmente, para aquele que precisou do nosso conhecimento. Quão bom seria se este compromisso com o saber, com o próximo, inclusive, fosse regra sem exceção não apenas na medicina, mas em todas as áreas; entre elas a nossa, da comunicação. Repasso para vocês. Ricardo Chemas Cura Psiquiátrica: Uma abordagem Oniro-Toxicoló gicaA Neuropsiquiatria, a Física Quântica e a Cura Há cerca de cinco anos atrás, num início de tarde tropical que prometia ser igual a tantas outras, solicit
Ontem, Francesco Gnasci Bruno, psicólogo social e Prênio Nobel da Paz 1985, disse em Salvador que o amor é o maior nível de segurança que o ser humano pode ter. Que o desamor é a maior deformidade da humanidade. Ele era o convidado especial do ECA 18 - Congresso da Infância e Juventude: Proteção Integral Sempre, que reuniu operadores do Direito no Centro de Convenções da Baha, e sua palestra magna abordava as principais causas dos problemas psicosocial enfrentado pelas crianças e adolescentes. Levei a sua avaliação para a reunião doutrinária do Instituto Espírita Boa Nova. Bruno diz que mães e pais não sabem amar suas crianças. Não sabem - não sabemos - entender suas necessidades e suas potencialidades. Confundimos amor com beijinhos que nem sempre vêm acompanhados de compreensão, paciência, tolerância... limites. Entendo que, para amar, precisamos nos amar. Precisamos ter sido amados. Entendo que, se o amor em família é a base de tudo, os governos têm jogado dinheiro fora ao investi
No dia dedicado aos pais, gostaria de ter falado sobre o meu - Sr. Nilton Cavalcante Amorim, alagoano, guerreiro, sempre acreditou que o trabalho é que dignifica o homem . Não o fiz. Faço-o agora, no dia do seu aniversário de 75 anos. "Seo" Nilton saiu aos 17 anos de uma roça na região de Palmeiras dos Índios, para tentar vencer na vida na então Forquilha, que virou Paulo Afonso, onde a CHESF estava contratando para a construção das hidroelétricas. Baixinho, franzino, loiro e de olhos azuis, ficou na ponta dos pés na hora da seleção, para parecer um pouquinho maior. Passou no teste de altura no meio da multidão. De peão, trabalhador braçal, certamente por ser falante ( tal qual eu) e trabalhador dos bons, conseguiu alcançar outros postos. Foi auxiliar de telefonista, auxiliar de eletricista, eletricista, técnico de eletrônica. Fez os cursos técnicos de eletrônica e eletrotécnica por correspondência pelo Instituto Universal. Dedicação e disciplina sempre foram a sua marca como