Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2008

Inversão de valores

Realmente vivemos um momento cada vez mais longo de inversão de valores. Enquanto tantas pessoas tentam viajar sem conseguir patrocínio, a cafetina Andréia Schwartz , condenada pela Justiça americana por explorar a prostituição e por porte de drogas, viaja de primeira classe com a ajuda do bispo Edir Macedo, dono da Rede Record, e cortesia da American Air Lines. viveu seus momentos de glória no retorno ao Brasil, sábado passado. Andréia ainda diz que alguns veículos de comunicação estão levando ela a sério. No Espírito Santo, onde desembarcou, ela teve o privilégio descer do avião direto em um carro, no qual foi levada ao estacionamento externo do aeroporto, sem passar pelo terminal de passageiros. Jornalistas aguardavam às 22h30 de ontem, quando o avião pousou. Depois dizem que nosso País e a nossa Imprensa é séria. Faça-me uma garapa.

Polícia e sua própria justiça

Podemos fazer justiça com as próprias mãos? E a polícia, pode? No domingo, 16/03, presenciei um fato perigoso e lamentável que me fez questionar até onde a polícia, aliás, os policiais baianos - assim como provavelmente em todo o Brasil, estão preparados para cumprir a sua função. De acordo com Constituição do Estado, compete à Polícia Militar a execução, com exclusividade, do policiamento ostensivo fardado com vistas à preservação da Ordem Pública. Sua ação é tipicamente preventiva, ou seja, atua no sentido de evitar que ocorra o delito. O que vi destoa dessa descrição. Por volta das 14h40 do domingo, no Hospital Geral do Estado, vi chegar uma viatura policial , dessas utilizadas pelas patrulhas de rondas especiais, com dois policiais na boléia e outros dois parte externa do veículo, junto a um prisioneiro. Magro, moreno claro, tinha sangue escorrendo pela cabeça. Quando o carro parou diante da portaria, um grupo de oito a 10 homens, policiais em trajes civis, praticamente " vo

Atropelando a vida

Quando da minha infância, no sertão de Paulo Afonso, o chamado para a criança ser matriculada nas escolas da CHESF só acontecia ao completar 7 anos. E foi nessa idade que fui cursar o pré-primário na Escola Adozindo Magalhães de Oliveira, embora já soubesse ler e escrever (tinha aprendido assistindo as aulas particulares que a vizinha, Leda Henrique, dava para meus irmãos maiores e outros meninos e meninas da Rua L). Surgiu a oportunidade de fazer um teste para "pular" para a 1ª série. Dois colegas fizeram e passaram. Eu quis fazer e meu pai não deixou: achou que eu seria prejudicada por pular uma etapa. Na época fiquei muito frustrada. Eu tinha certeza que sabia ler e escrever muito bem. Hoje, passados 38 anos, sou grata ao meu pai. Não pulei etapas, convivi com crianças da minha faixa etária, fiz amizades que prosseguem até hoje, e tive a oportunidade de apreender - porque já tinha aprendido - o be-a-bá com as professora Aparecida,Elisa, Marlene... Quando meu filho-empresta

Combate às drogas

Hoje pela manhã, depois de ter lido uma mensagem que finalizava com " a felicidade começa em quem tem bons princípios", resolvi priorizar a atualização do Forquilha. Nos últimos meses não tenho dado essa prioridade, deixando-me consumir pelas demandas dos trabalhos e da família. Mas hoje acordei com vontade de escrever. Ao acessar o blog, vi que tinha um comentário a moderar para a confabulação Olhos fechados para as drogas , postada em 4 de Julho de 2007. É de um adicto (dependente de drogas) relatando seu drama pessoal, sua luta para vencer o crack: " OLÁ, MEU NOME É (ALDSJ), SOU UM ADICTO EM BUSCA DE RECUPERAÇÃO, TENHO 24 ANOS, MORO EM SALVADOR, COMECEI O USO DE DROGAS AINDA NA INFÂNCIA, NÃO CULPO MINHA FAMÍLIA NEM SUPOSTOS "AMIGOS", A DOENÇA É MINHA. EM 11 DE ABRIL DE 2007 APÓS TER VENDIDO TUDO QUE TINHA DENTRO DA MINHA CASA PARA FAZER O USO DE CRACK, FUI INTERNADO NA VILA SERENA (CENTRO DE TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA) QUE USA COMO TRATAMENTO OS DOZE