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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

Sensacionalismo

Foi discutido, recentemente, na lista do Sinjorba, a prática de a Imprensa divulgar sem os devidos cuidados acusações proferidas por entrevistados contra terceiros que não têm, na mesma ocaisão, a oportunidade de se defender. Coloco agora uma outra questão para confabularmos: a prática sensacionalista das páginas policiais. Ao ler o Jornal A Tarde de hoje a página onde foi publicada matéria sobre a exoneração de Paulo Bezerra como Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, fiquei curiosa de ver fotos de crianças na lateral, como vítimas de ações de policiais. Fiquei surpresa de ver que os meninos - as vítimas - não eram meninos, crianças; eram adolescentes de 16 e 17 anos. Qual é a minha avaliação? O objetivo de se publicar fotos defasadas de vítimas. Não há, por trás disso, um interesse em sensibilizar aqueles que só olham fotos e não lêem as informações, mexendo com a opinião pública? É claro que, sendo crianças ou adolescentes, foram vítimas de policiais que não honram a f

Coisas que vi e não entendi no Carnaval

-Policiais civis de roupa de folia, com distintivo pendurado no pescoço, e ajudando?! pelotão da PM a conduzir foliãs. - Pelotão de pelo menos 32 homens da Polícia Civil desfilando em Ondina. Se o objetivo era cobrir a área, por quê não dividir a equipe? - Pelotões da PM, principalmente em Ondina, conduzindo turistas de um ponto a outro do circuito. -Crianças trabalhando na coleta de latinhas sem serem vistas pelos fiscais que o Ministério do Trabalho alardeou colocar nos circuitos. - Trios levarem mais de uma hora no Campo Grande, deixando os foliões na avenida horas sem uma atração.

Carnaval de Salvador

Deu no site do IG que o prefeito João Henrique Carneiro declarou também estar muito contente com a organização carnavalesca armada pelo publicitário Nizan Guanaes, que conseguiu arrecadar mais de R$ 11 milhões de investimentos privados para a festa. A festa deve estar boa mesmo, e organizada, só se for para o pessoal que teve condições de comprar o acesso a um dos inúmeros camarotes. Para os pipocas, como eu - com orgulho -, a organização está a dever. No sábado, no circuito do Campo Grande, os blocos de trios só começaram a sair à noite. Não fosse a alegria irreverente e incondicional do povo baiano, que tem resgatado os antigos blocos de samba, quem foi para a avenida teria ficado a ver navio, ops!, a ver gente, muita gente circulando de um lado pra outro sem nenhuma banda passar. Até os trios pipocas só saíram tarde. No domingo, a ausência do Chiclete com Banana da Avenida deu um pouco mais de sossego. Mas só até o bloco no qual a banda Psirico tocava chegar. Gente, não é que o cari