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Mostrando postagens de agosto, 2007

Inclusão pela metade

Vejo tudo que é emissora de TV falando em inclusão. Para tentar visualizar essa proposta, a Rede Globo, por exemplo, acrescentou a LIBRAS - linguagem através de sinais para surdos e mudos - nas suas vinhetas de identificação de recomendação da faixa etária ao iniciar cada programa. Tal qual está ela atinge, sempre, os que sabem ler. O texto fica lá, escrito, e a moça fala, silenciosamente, através de sinais. O telespectador que tem deficiência visual ou que não é alfabetizado em nenhuma das linguagens não tem acesso à informação. Que inclusão é essa?

TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES

Recebi um e-mail, já repassado por outros, de um professor onde é retratada a vergonha do nosso país. Sabemos que a situação existe, mas fazemos de conta que é em outro país. Que tal confabular sobre a questão retratada pelo professor de física do interior da Bahia, incógnito? Mesmo anônimo, a questão é séria. Confira o desabafo e a campanha dele: "Prezado amigo: sou professor de Física de ensino médio de um escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$ 650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$ 440,00. Será que alguém acha que com um salário assim, a rede ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, mas atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o a

O que ser quando CRESCER?

Quando adolescente, sempre tive muito orgulho de ser natural de Paulo Afonso-BA. Quando zombavam, perguntando se a cidade estava no mapa, eu e outros pauloafonsinos respondíamos que não apenas estávamos no mapa - fazendo divisa com Alagoas, Sergipe e Pernambuco, mas éramos da " capital da energia", que enviava energia pra todo o Nordeste a partir das suas usinas hidroelétricas - PA I,II, III e IV e Apolônio Sales. Hoje, depois de tantos anos, continuo tendo orgulho da minha terra e gratidão à Companhia Hidroelétrica de Paulo Afonso - CHESF, que permitiu a mim, a meus irmãos e a tantos amigos, o acesso a uma educação de qualidade. Nossos pais não pagavam mensalidades, apenas a farda e os livros. Tínhamos excelentes professores, educação física e profissionalizante de primeira qualidade. Infelizmente a nova geração de P.A. não tem mais esse benefício. Lembrei do meu orgulho e ressalto-o aqui ao ler uma matéria do Folha On line do dia 31/07, onde é apresentada uma pesquisa feit

Ciência do bem

Fico feliz quando vejo como a ciência tem evoluído e proporcionado melhor qualidade de vida para muita gente. Apesar de ter alguns de nós usando a inteligência ainda para o mal, notícias como a da BBC Brasil, sobre a Alemã que teve lápis retirado do cérebro após 55 anos, reforça a minha certeza de que a força do bem é maior. Margret Wegner que o diga. Segundo a BBC Brasil, essa mulher, Margret , uma alemã de 59 anos, vivia há 55 com um pedaço de lápis (2 cm) no cérebro. Quando ela era criança, caiu de rosto em cima do lápis de 8 cm, que perfurou a bochecha e parte do lápis foi parar no cérebro, acima do olho direito. Margret sabe o quanto sofreu nesses anos todos com dores de cabeças dores e sangramento nasal. Mas a ciência, usada para o bem, permitiu uma cirurgia que retirasse o resto do lápis encravado no cérebro da alemã. O médico Hans Behrbohmn disse que foi possível fazer a cirurgia com base em uma reconstrução em 3D do interior do crânio de Margret . A área era muito difí