Algumas pessoas que me conhecem acham que sou bem humorada; outras, que convivem muito de perto, acham que nem tanto. Gostaria muito de ter o humor do meu querido pai, sêo Nilton Cavalcante Amorim(alagoano de Palmeiras dos Índios), que não perde uma oportunidade de fazer pilhéria, mas acho que saí mais ao jeito da minha mãe, dona Maria Cleonice "Nicinha" Amorim (pernambucana de Pesqueira), que leva as coisas mais a sério do que deveria. Já fui do tipo 80 ou 800 (sim, pra ver que extremos). Hoje me classificaria em 8 ou 500. Este preâmbulo nada mais é senão para registrar a minha decepção - e INDIGNAÇÃO - com aqueles que fazem o Casseta e Planeta. Não é de hoje que já vinha perdendo o interesse pelo programa, que vem deixando o humor inteligente para se limitar ao humor de duplo sentido, sempre com o sexo no meio - ou no lado, ou na ponta, sei lá. Mas ontem, ao ver o quadro sobre o Personal Código Penal Tabajara, não acreditei. Como pode humoristas tão geniais descerem tanto e
Diálogos com Vanda Amorim